Como as pessoas se comportam, a forma como pensam, o grau de ansiedade e o medo que demonstram. Segue abaixo um texto em que tentei definir os tipos básicos de pessoas que convivem por aí, nas ruas e redes sociais. Eu já me identifiquei com um dos grupos. Agora vamos ver você…
Como as pessoas se comportam, a forma como pensam, o grau de ansiedade e o medo que demonstram. Segue abaixo um texto em que tentei definir os tipos básicos de pessoas que convivem por aí, nas ruas e redes sociais. Eu já me identifiquei com um dos grupos. Agora vamos ver você…
1# O realizador
Esse é o tipo mais comum de pessoa que existe hoje em dia. O talento de um realizador é entregar a mensagem dada, cumprir a ordem ou o regulamento. A grande maioria dos realizadores não têm preguiça de trabalhar, mas muitos não gostam de pensar. O ápice do prazer que sentem é quando terminam uma tarefa. Geralmente, por volta das 18h, em um dia comum (não vivem dias atípicos), atingem o pico de satisfação. Os realizadores não são pessoas questionadoras, não gostam de distrações, não apreciam arte e inovação. Sentem-se muito desconfortáveis diante de qualquer mudança de rotina. Geralmente, cresceram em ambientes estáveis, ao lado de pessoas com referências morais bem determinadas. Muitos são religiosos. Do ponto de vista emocional, os realizadores não são efusivos, nem desobedientes. São organizados e moderadamente motivados. Convivem bem entre si em grupos de iguais. São tradicionais em relação ao casamento, moda, consumo e educação, e gostam de conversar sobre isso. Economicamente, tendem a ser poupadores;
2# O programador
Esse tipo de pessoa vive de forma mais isolada, intelectualmente falando, resignado a um universo particular de ideias. Apesar disso, muitos gostam de serem observados, de serem o foco. Quando coletivamente inseridos, tendem a se dar melhor com grupos de realizadores. Os programadores são desconfiados, mais competitivos, cultos (muitos, na verdade, demonstram traços de uma pseudo cultura excessivamente ostentada); são observadores, teimosos. Por isso, não aprendem o tanto quanto poderiam. Profissionalmente, ainda, os realizadores tendem a ocupar cargos de gerência, direção, preferem se comunicar por email, mensagens, não gostam muito de dialogar; Por outro lado, não perdem a oportunidade de discursar, de demonstrar o que pensam, e são bons professores. Não costumam se apegar a coisas materiais. Às vezes, são impacientes, rudes e arrogantes. Preferem a noite;
#3 O desajustado
Se você está lendo esse texto e chegou até aqui, é porque provavelmente é um desajustado. Você não se encontra em nenhuma definição, em nenhuma regra. Você entende que o melhor da vida é ser diferente, mas ao mesmo tempo gostaria de compreender melhor sobre o seu propósito. O desajustado é mais egoísta quando o assunto é bem-estar. A sociedade teme esse tipo de pessoa, mas ao mesmo tempo, é ele que modifica o padrão e as convenções. Eles não produzem em grande quantidade, nem são muito motivados com as funções sociais habituais. Entretanto, eventualmente criam coisas impactantes e revolucionárias. Os desajustados são bons amantes, bons ouvintes, curiosos e bons aprendizes, mas geralmente não agem com previsão e são mais desorganizados. Sofrem bullying com frequência. Apesar de não cultivarem o foco das atenções, acabam atraindo olhares alheios. Os desajustados são instáveis, sensíveis, exóticos e livres;
#4 O inseguro
Todos os outros tipos de pessoas têm uma coisa em comum: conseguem controlar relativamente bem o medo. Os inseguros, não. Por isso, talvez, não conseguem realizar, como os realizadores, programar, como os programadores, nem serem livres, como os desajustados. Sofrem de ansiedade, autocrítica excessiva, perfeccionismo exagerado (a redundância é proposital) e paralisia. Não conseguem tomar decisões, nem deixar de lado hábitos prejudiciais. Os inseguros se comunicam bem, no entanto, sempre direcionam a palavra para si. Necessitam reafirmar suas posições, suas crenças e condutas, diante do espelho, a todo momento. O espectro de inseguros vai desde pessoas frágeis, que custam a sair de suas “tocas”, a tipos extremamente arrogantes, maléficos, impostores e psicopatas. Também são instáveis, principalmente do ponto de vista emocional, frágeis diante de críticas. Alguns inseguros são tão egoístas que acabam morrendo sozinhos, sem jamais terem se dado a oportunidade de contemplar a vida.
E então, conseguiu definir qual o seu tipo? Lógico… Não vamos engessar o artigo! Muitas vezes, uma pessoa pode apresentar características que pertencem a dois ou mais grupos. Mais importante do que reconhecer algum traço de conduta seu em qualquer dos tipos, é saber que o autoconhecimento pode modificar a sua vida para melhor. Avalie o seu comportamento e esteja atento às oportunidades para desenvolvê-lo. E comece por aqui mesmo…
Nota: caso você tenha tido a sensação de que o texto não apresenta um tipo só capaz de reunir características positivas, é isso mesmo. Não é pessimismo. A realidade das pessoas é que elas misturam diversos traços positivos e negativos. O maior inimigo do desenvolvimento intrapessoal e, consequentemente, interpessoal, é a supervalorização do ego, associada a uma visão hiper romântica da realidade. Encare essa realidade e construa coisas grandiosas. Todo mundo tem o seu talento! Descubra o seu.
Imagem: goo.gl/dCqNkr