O desenvolvimento de softwares e computadores mais avançados, juntamente com marcadores extraídos de imagens de ressonância magnética estrutural, aumentaram a precisão ao se realizar o diagnóstico de pacientes com doença de Alzheimer.
O desenvolvimento tecnológico e o diagnóstico de Alzheimer
O desenvolvimento de softwares e computadores mais avançados, juntamente com marcadores extraídos de imagens de ressonância magnética estrutural, aumentaram a precisão ao se diferenciar os pacientes com doença de Alzheimer (AD) de indivíduos normais. Várias características anatômicas, como o volume cortical, a sua forma e espessura, demonstraram capacidade discriminativa. Novos métodos mais acurados de avaliação baseados na ressonância magnética estrutural do encéfalo poderiam ser muito úteis para confirmar o diagnóstico de demências como o Alzheimer, determinar a evolução dessa doença em pacientes selecionados, bem como diferenciá-los de outras pessoas que apresentam apenas alterações cognitivas próprias do envelhecimento, não significativas de doença.
O novo estudo
Um novo estudo de pesquisadores chineses conjuntamente com a Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins teve como objetivo principal o desenvolvimento de um método simples para extrair características anatômicas relacionadas com a DA. A capacidade discriminativa do recurso proposto foi medida pelo seu desempenho na diferenciação da DA e Declínico Cognitivo Leve (DCL) de indivíduos normais. Para a análise de populações clínicas heterogêneas, esta abordagem poderia ser extremamente útil para o desenvolvimento de novas pesquisas e uma compreensão maior dos processos de demência. Além disso, exames de ressonância com técnicas capazes de colher dados mais específicos poderiam auxiliar na confirmação de diagnósticos com o da DA.
Sabe-se que algumas áreas do cérebro são mais afetadas que outras na DA; elas foram utilizadas como regiões-chave pelo estudo para tentar definir um padrão de alteração. São elas a amígdala (AMG), a área entorrinal (ENT), o hipocampo (HIP), o giro parahipocampal (GPH), o lobo temporal (LT) e o ventrículo lateral (VL). A imagem ainda apresenta um esquema maior com a combinação de todas as regiões anteriores (OVALL). Confira na imagem.
