Um estudo conduzido na Universidade de Toronto revelou que uma pessoa de 70 anos dorme, em média, uma hora a menos por noite do que alguém na casa dos 20 anos. A perda de neurônios em uma região do cérebro pode estar por trás do hábito de dormir menos com o avançar da idade.
Conndições psicossociais do envelhecimento
Quantidade de melatonina
O centro hipotalâmico do sono
Experimentos anteriores mostraram que animais com menos neurônios no núcleo pré-óptico ventrolateral do hipotálamo anterior dormiam até 50% a menos. E existe um grupo de células no cérebro humano que fica em uma localização similar e possui o mesmo neurotransmissor inibidor, a galanina. A hipótese, então, é que essa região no núcleo intermediário também seja capaz de interferir no sono, da mesma forma que em outros animais.
Para comprovar tal teoria, cientistas analisaram dados obtidos através de exames no cérebro de mais de mil pessoas que eram examinadas desde os 65 anos até suas mortes (que aconteciam, em média, por volta dos 89 anos). E a descoberta foi que, quanto menos neurônios havia naquela região cerebral específica, mais fragmentado o sono se tornava.
Esse fato é importante não apenas para buscar oferecer uma maior qualidade de sono para idosos. Como menos neurônios nessa área também foram associados com o desenvolvimento de Alzheimer, estudar a perda desse material pode oferecer pistas para desacelerar a progressão da doença.
Fontes: globo, corpo em dieta (imagem)