Estudo feito por pesquisadores da Universidade Rush, de Chicago, com 294 idosos, confirma a ideia de que ler e escrever regularmente pode contribuir para preservar a memória por mais tempo, desacelerando o processo de deterioração mental. O estudo foi publicado 3 de julho, na Neurology.
Essas práticas saudáveis podem diminuir até 15% o ritmo de progressão da perda da memória.O declínio cerebral entre os idosos que liam ou escreviam com frequência ainda na velhice ocorreu em um ritmo 32% mais lento do que entre os que faziam isso com uma constância menor. Os idosos que quase nunca se dedicavam a essas atividades apresentaram uma velocidade de deterioração mental 48% maior do que os que liam e escreviam esporadicamente.
Os pesquisadores acompanharam os participantes do estudo durante cerca de seis anos, até o momento de sua morte, em média aos 89 anos. Anualmente, submeteram os idosos a testes de memória e cognição e os entrevistaram sobre seus hábitos de leitura ao longo da vida.