Confira aqui cinco informações importantes, levantadas a partir de estudos e fontes de pesquisa confiáveis, sobre os efeitos da atividade física no cérebro. Será que ela é sempre benéfica? Praticar exercícios físicos aumenta a inteligência?
Cérebros inteligentes vão querer praticar
Dizer que a atividade física faz bem para a saúde mental já é quase um clichê. Ela combate desde alguns tipos de dores de cabeça relacionadas à tensão muscular até sintomas da depressão. Inúmeras são as conclusões de estudos evidenciando conquistas positivas associadas à prática da atividade física regular. Isso sem contar os benefícios já consagrados, como o controle da hipertensão arterial, o combate ao sedentarismo, a redução das taxas de gorduras e açúcares no sangue, fatores que sabidamente podem levar a doenças vasculares com graves consequências cerebrais. Se não houver contra indicações, a atividade física é, sem sombra de dúvida, um hábito fundamental para o desenvolvimento do cérebro e sua proteção. Confira a seguir cinco informações importantes, levantadas a partir de estudos e fontes de pesquisa confiáveis, sobre os efeitos da atividade física no cérebro. Será que ela é sempre benéfica?
1. Praticar exercícios físicos me deixa mais inteligente?
Sim. Em alguns estudos, descobriu-se que a prática de exercícios produz novos neurônios e aumenta a atividade cerebral. Portanto, sentar-se por horas e horas em uma cadeira, estudando, parece não ser a única receita para ficar “mais inteligente”: o exercício também pode ajudar. As atividades aeróbicas (correr, caminhar, andar de bicicleta, nadar) são eficientes no aumento do fluxo sanguíneo cerebral e na produção das substâncias químicas que regulam o sistema neurotransmissor. Os neurônios existentes se tornam capazes de fazer mais conexões e outros novos nascem (aquela história de que paramos de produzir células neurais na infância não é verdade).
Com a atividade física, novos neurônios surgem especialmente no hipocampo. Ao caminhar ou correr, não melhoramos apenas o funcionamento dos sistemas muscular, respiratório e cardíaco, mas também a cognição, especialmente a memória e a aprendizagem. Essa é a conclusão de pelo menos dois estudos, cujos títulos originais são Aerobic exercise improves hippocampal function and increases BDNF in the serum of young adult males e Exercise Induces Hippocampal BDNF through a PGC-1α/FNDC5 Pathway.
Os especialistas dizem ainda que aproximadamente trinta minutos de caminhada, três vezes por semana, já impacta positivamente na cognição logo no primeiro mês. O cérebro passa a funcionar melhor e fica mais preparado para armazenar informações. Estaria decretado assim o fim da hegemonia intelectual dos nerds, pelo menos aqueles que passam horas e horas sentados à mesa de estudos?
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