As doenças neurológicas, neurocirúrgicas e psiquiátricas afetam o cérebro e todo o sistema nervoso de várias formas distintas. No entanto, aquelas potencialmente mais letais, como o traumatismo craniano, a meningite e o AVC, podem causar a morte a partir de um número reduzido de situações, expostas a seguir.
1. Aumento da pressão dentro do crânio
Hipertensão intracraniana. Essa é uma das causas mais comuns de morte por doenças neurológicas. O aumento da pressão dentro do crânio pode ser generalizado, mas também focal, e as causas são inúmeras, desde um traumatismo craniano grave até um acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano, conhecido por hidrocefalia. O cérebro, quando submetido à elevação da pressão intracraniana, sofre em nível microestrutural (dificuldade no transporte de nutrientes, alterações do metabolismo celular), mas também sofre em nível macroestrutural (porções do encéfalo são empurradas umas sobre as outras, causando compressão e danos, por vezes, irreversíveis).
2. Falta de oxigenação cerebral
Hipóxia cerebral. A falta de oxigenação cerebral pode ser um fenômeno primário ou secundário. Primário, por exemplo, quando as células nervosas encontram-se “intoxicadas” e não conseguem extrair o oxigênio da corrente sanguínea. Secundário, quando ocorre uma parada respiratória em um afogamento, por exemplo, e não há oxigênio na corrente sanguínea em quantidades suficientes para servir às exigentes células do tecido nervoso. Nos primeiros segundos, sem oxigênio, ocorre a perda de consciência. Em seguida, se o problema não for resolvido, pode haver morte celular.
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