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Mulheres na ciência: três estudiosas da mente à frente do seu tempo

por Letícia Brito
8 de março, 2018.
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Entender a mente, avançar nos estudos sobre o cérebro, compreender o ser humano. Essas foram motivações de mulheres que contribuíram para avanços na área da Psicologia e Psiquiatria. Algumas delas fizeram isso em momentos em que fazer ciência ou medicina era considerada “coisa só para homem”. Muitas vezes, eram minoria entre os médicos nas universidades. 
Conheça três exemplos de mulheres na ciência, especificamente da neurociência, que revolucionaram quando o assunto é compreender como funciona o cérebro humano.

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Nise da Silveira (1905-1999)

Ela nasceu em Alagoas e marcou a história da medicina no Brasil. Lutou contra tratamentos agressivos na psiquiatria, como eletrochoque e lobotomia. Em vez de rigidez ou agressividade, oferecia aos pacientes a arte. Criou, em 1946, a Seção de Terapêutica Ocupacional, no Centro Psiquiátrico Nacional, que fica no Rio de Janeiro. Como resultado, nasceu, em 1952, o Museu de Imagens do Inconsciente, para expor pinturas e modelagens.
Atualmente, o museu conta com mais de 350 mil obras e tem “a maior e mais diferenciada coleção do gênero no mundo”, segundo o site oficial. Algumas obras são tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico.
Antes de tudo isso, Nise da Silveira formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1931, e foi a única mulher a se graduar na turma, junto a 157 homens. Além de utilizar a arte, via, na interação entre pacientes e animais, algo benéfico e os incentivava a interagir com gatos e cachorros.
Em 1934, a psiquiatra foi presa e permaneceu na cadeia por dois anos, durante o Estado Novo, acusada de se envolver com o comunismo. No presídio, conheceu o escritor Graciliano Ramos, que, inclusive, a citou no livro Memórias do Cárcere:
“Lamentei ver a minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-se culta e boa. Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se a tomar espaço”.
Em 1956, Nice fundou a Casa Das Palmeiras: instituição que ia contra a ideia de que um hospital psiquiátrico deveria ser semelhante a prisões. Ela era adepta a tratamentos humanizados e a Casa Das Palmeiras foi pioneira ao elaborar um projeto para rever os manicômios no país. E  tem mais. Em 1957, foi convidada pelo psiquiatra Carl Gustav Jung a estudar com ele, por um ano, na Suíça. Quando retornou ao Brasil, criou o Grupo de Estudos C. G. Jung, no Rio de Janeiro, em 1958.
#Dica: Parte da história de Nise é retratada no filme nacional “Nise – O coração da loucura”, lançado em 2016. Quem interpreta a psiquiatra é a atriz Glória Pires, e o longa está disponível na plataforma de streaming Netflix.

Anna Freud (1895-1982)

O sobrenome Freud é facilmente associado à psicologia, certo? Mais especificamente, à Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise. No entanto, o sobrenome também pertence à Anna, filha caçula de Sigmund, que marcou a trajetória da psicologia infantil.
Anna seguiu os estudos do pai em torno da psicanálise, focando no atendimento a crianças. No entanto, à medida que atendia, observava que os sintomas infantis não eram como os de adultos, tampouco as técnicas de terapia deveriam ser.
Ela é considerada pioneira na psicanálise infantil. Buscava aliar a psicanálise à pedagogia nos trabalhos sobre ego e mecanismos de defesa. Em um de seus discursos, afirmou o seguinte: “E tudo o que vivi poderia ser resumido em uma só frase: passei a vida entre crianças“.
Anna Freud questionava teorias de que disciplinas rígidas eram positivas para o desenvolvimento saudável das crianças. Tratava de neuroses infantis por meio de brincadeiras e interpretando os sonhos das crianças. Essa é uma contribuição para a terapia infantil nos dias de hoje.

Leta Stetter Hollingworth (1886-1939)

Ela é um nome de destaque na área de Psicologia das Mulheres, nascida nos Estados Unidos. Na época em que atuava, era aceito por grande parte da sociedade que, durante o período menstrual, as mulheres eram mentalmente incapazes e que sua capacidade intelectual regredia. Isso refletia no mercado de trabalho: se os empregadores concordassem com essa ideia, evitariam contratar mulheres. Leta testou essas hipóteses empiricamente e confirmou que o desempenho das mulheres em tarefas cognitivas, perceptivas e motoras foi semelhante ao dos homens – inclusive no período menstrual.
Outra ideia refutada pela psicóloga foi a de que o grupo de homens teria muito mais variabilidade e que as mulheres eram mais similares entre si. Isso significaria que os homens teriam uma gama maior de talentos e defeitos. Em um estudo, ela então analisou 1000 recém nascidos meninos e 1000 recém nascidas mulheres e não encontrou maior variabilidade genética nos bebês do sexo masculino.
Uma das maiores mulheres na ciência de todos os tempos, Leta desenvolveu também trabalhos nas área de inteligência e crianças superdotadas e publicou livros como “The Psychology of the Adolescent (1928) e Children Above 180 IQ Stanford-Binet: Origin and Development (1942).
Essas são apenas algumas entre várias mulheres na ciência que fizeram e fazem história, e que não mediram esforços para conquistar seus espaços. Você também é cientista? Uma profissional do cérebro? Compartilhe conosco a sua história!

Tags: feminismomulherespsicanálisepsicologia
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Letícia Brito

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