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Lobo parietal: anatomia macroscópica, principais funções e correlações clínicas

Explorando o papel crucial do lobo parietal no cérebro humano: uma análise detalhada da sua anatomia, funções cognitivas e transtornos neurológicos associados.

Leonardo Faria por Leonardo Faria
19/02/2024
em Neuroanatomia
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O lobo parietal é uma região do cérebro localizada na parte superior e posterior da cabeça, entre os lobos frontal e occipital, e acima da porção posterior do lobo temporal. Essa região é responsável por uma variedade de funções importantes, incluindo a integração de informações sensoriais e motoras, a percepção do espaço e a compreensão da linguagem.

Anatomia macroscópica do lobo parietal

Em relação ao crânio, e tendo como referência as demais estruturas cerebrais, o lobo parietal é o mais lateral de todos. Olhando-se de frente, fitando os olhos da pessoa, a região parietal (bossa parietal) se sobressai lateralmente de ambos os lados da cabeça, o que é concordante com a proeminência lateral natural dos lobos parietais.

O lobo parietal, um de cada lado, pode ser subdividido em três principais regiões, ou blocos: o (1) giro pós-central, o (2) lóbulo parietal inferior e (3) lóbulo parietal superior.

Anatomia do lobo parietal
Uma visão lateral do lobo parietal esquerdo e suas principais subdivisões. A sua porção anterior é formada pelo giro pós-central e a sua porção posterior pelos lóbulos parietais, inferior e superior.

O giro pós-central é a região imediatamente posterior ao sulco central, e imediatamente anterior ao sulco pós-central. O limite inferior do giro pós-central na superfície lateral do cérebro é o sulco lateral (ou de Sylvius). Além de sua visibilidade por toda a convexidade súpero-lateral de cada hemisfério cerebral, o giro pós-central se curva no topo do cérebro e pode ser visualizado na superfície medial. O limite inferior do giro pós-central na superfície medial do cérebro é o sulco do cíngulo, sendo seu limite posterior também nessa vista dado pelo ramo marginal do sulco do cíngulo. A união dos giros pré-central (parte mais posterior do lobo frontal) e pós-central (parte mais anterior do lobo parietal) na superfície medial do cérebro recebe o nome de lóbulo paracentral, sendo que mais inferiormente eles são contíguos.

Ainda na superfície medial, posteriormente ao lóbulo paracentral e ao ramo marginal do sulco do cíngulo, temos a continuação medial do lóbulo parietal superior. Esta região recebe o nome de Pré-cuneo (ou Precuneus), limitada inferiormente pelo sulco subparietal e posteriormente pelo sulco parietoccipital.

Além do sulco pós-central, o sulco intraparietal é outra referência anatômica importante para o estudo do lobo parietal na convexidade. Variável, costuma estar perpendicularmente disposto ao sulco pós-central. O sulco intraparietal divide a parte posterior e mais volumosa do lobo parietal nos lóbulos inferior e superior. A configuração anatômica do lóbulo parietal inferior é especialmente importante pois compreende duas convoluções dignas de nota: o giro supramarginal e o giro angular. Enquanto o primeiro, mais anterior, está curvado em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral, o segundo, mais posterior, contorna a porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.

Concluímos aqui esse resumo da anatomia macroscópica do lobo parietal. Inicialmente ela pode parecer complexa, mas uma maior familiaridade com as funções específicas relacionadas às áreas certamente vai ajudar na memorização. Rever as descrições e as imagens acima irão lhe ajudar a consolidar o conhecimento neuroanatômico acerca deste importante lobo cerebral.

Seguimos agora para o estudo da neuroanatomia funcional do lobo parietal.

Principais funções atribuídas ao lobo parietal

O lobo parietal constitui aproximadamente 20% do cérebro humano e, como vimos, compreende duas regiões principais: o córtex somatossensorial e o córtex parietal posterior. De forma resumida, o primeiro é responsável por receber e processar informações do próprio organismo ou de seu ambiente externo, enquanto o segundo realiza a integração de informações sensoriais e motoras, percepção do espaço, compreensão da linguagem e representação mental de conceitos, entre outras funções cognitivas superiores.

Somatossensibilidade primária

O giro pós-central constitui o córtex somatossensorial primário (áreas 1, 2, 3 de Brodmann). É aqui que toda a metade oposta das entradas sensoriais do corpo (sensações gerais de tato, dor, temperatura…) são registradas. O corpo total é representado no homúnculo sensorial, semelhante ao do homúnculo motor; por exemplo, o polegar, os lábios e a língua humanos têm muito mais terminações nervosas do que os dedos dos pés e, portanto, as representações corticais destes são muito maiores, enquanto a parte do córtex que representa os dedos dos pés é correspondentemente menor.

O lobo parietal é um lobo multissenssorial.

As regiões parietais podem desempenhar funções adicionais e mais complexas do que se acreditava anteriormente.

O resto do lobo parietal possui áreas de associação ricas (ver ‘Conectividade cortical’, abaixo), que conectam o córtex sensorial com o resto do cérebro do mesmo lado, além de conectar esta área ao hemisfério oposto, tálamo, tronco cerebral e medula espinhal. Além das funções sensoriais, uma porção significativa do córtex parietal posterior participa do controle motor do corpo; assim, a perda do córtex motor primário (Área 4) por si só não abolirá completamente a atividade motora.

Processamento de informações visuais, percepção visoespacial e navegação

O córtex parietal inferior está envolvido no reconhecimento de objetos e rostos, na percepção de cores e na capacidade de diferenciar entre formas complexas. Acredita-se que a informação visual seja processada no cérebro em duas vias distintas: dorsal e ventral. O córtex parietal posterior é frequentemente referido pelos cientistas da visão como o fluxo dorsal da visão (em oposição ao fluxo ventral direcionado ao lobo temporal). Este fluxo dorsal determina o “onde” e o “como” da informação visual apreendida.

Fluxo visual dorsal atraves do lobo parietal
Uma ilustração dos fluxos visuais ventral e dorsal. Do córtex visual primário no lobo occipital, o processamento visual continua em dois fluxos – um no lobo temporal e outro no lobo parietal. O fluxo visual dorsal direcionado ao lobo parietal determina o “onde” do estímulo apreendido e contribui sobremaneira para o “como” relacionado a ele. O fluxo dorsal/parietal está envolvido na orientação das ações e no reconhecimento de onde os objetos estão no espaço. As informações de “onde” exploram profundidade e movimento, permitindo que você interaja com o mundo. Enquanto a corrente ventral está ocupada com fatos enciclopédicos, a corrente dorsal embaralha seus mapas de campo visual para detectar, analisar e direcionar o movimento.

O córtex parietal posterior parece ser o centro para a percepção e interpretação das relações espaciais, imagem corporal precisa e aprendizagem de tarefas que envolvem a coordenação do corpo no espaço. O sulco intraparietal lateral contém neurônios cuja ativação aumenta quando a atenção é direcionada por meio de sácades para o estímulo. O sulco intraparietal ventral é onde as informações visuais e somatossensoriais são integradas.

Resumidamente, a região posterior do lobo parietal recebe informações sensoriais dos olhos, ouvidos e outras partes do corpo, como pele e músculos, e as integra, desempenhando um papel crítico na percepção do ambiente e na formação de uma percepção espacial unificada.

Compreensão da linguagem, leitura e escrita

O lobo parietal esquerdo inclui grande parte do córtex perissilviano nesse hemisfério, que tem sido considerado crucial em praticamente todos os relatos envolvendo a neurobiologia da linguagem. O papel central do lóbulo parietal inferior, abrangendo os giros angular e porção anterior do giro supramarginal, foi enfatizado por importantes neurologistas do século XIX. Por exemplo, a síndrome clássica da afasia de condução foi atribuída a uma lesão do lóbulo parietal inferior, caracterizada pela desconexão entre as áreas de Wernicke e Broca. O giro angular foi proposto como a “área dos conceitos” por Wernicke em 1874, e 17 anos depois por Freud. Além disso, Dejerine postulou em 1892 que o giro angular sustentava a “imagem óptica das palavras”. Por fim, a disgrafia foi considerada uma característica central da síndrome de Gerstmann, um distúrbio associado a lesões do lóbulo parietal inferior, como veremos na última sessão desse artigo.

Ao longo dos estudos, o córtex parietal inferior se mostrou essencial para o processo fonológico, leitura, escrita e compreensão da linguagem. Já o córtex parietal superior se mostrou associado à compreensão da sintaxe e da gramática da linguagem. A integração de informações sensoriais e motoras multimodais mediadas pelo lobo parietal é crucial para as representações semânticas.

Vale lembrar que alguns autores mais recentes incluem os giros supramarginal e angular em uma composição atualizada da área de Wernicke.

Area de Wernicke estendida 1
Um modelo funcional dos principais sistemas cerebrais posteriores associados à linguagem. A área de Wernicke (em azul) está envolvida na compreensão da linguagem escrita e falada e se estende até as regiões mais inferiores do córtex parietal posterior, pelo menos segundo os autores mais relevantes na atualidade. Repare que outras regiões inferiores do lobo parietal também participam da linguagem, especificamente da significação das palavras. As demais áreas delimitadas no lobo temporal também são importantes para o processamento da linguagem, mas não são o objetivo desse artigo.

Processamento de números e quantidades. Estudos determinaram o sulco intraparietal (em um circuito bilateral) como área central para processamento de números e quantidades. Outro circuito na região do giro angular esquerdo foi associado ao processamento verbal de números. O processo de atividades aritméticas mentais envolve diferentes regiões do cérebro de crianças, adolescentes e adultos. Em adultos, as habilidades matemáticas estão associadas ao córtex parietal esquerdo, juntamente com o giro supramarginal e o sulco intraparietal anterior adjacente. Em pessoas mais jovens, a ativação ocorre nos córtices pré-frontais dorsal e ventrolateral, no giro cingulado anterior, no hipocampo e nos núcleos da base dorsal, sugerindo um maior uso da memória de trabalho, atenção e memória declarativa e processual. Isto significa que à medida que as pessoas envelhecem, os processos aritméticos tornam-se mais focados numa parte do cérebro, o córtex parietal inferior esquerdo.

Atividade motora, praxia e consciência corporal

O córtex parietal está envolvido na formação de imagens motoras conscientes. Quando o córtex é danificado, os indivíduos perdem a capacidade de prever através da simulação mental e perdem a intenção consciente de se move. O córtex parietal superior é responsável pelo processamento de informações sensoriais e espaciais e controla a orientação do corpo no espaço, permitindo que sejamos capazes de nos mover e interagir com o ambiente ao nosso redor.

Papel do cortex parietal na intencao do movimento
Onde no cérebro são formadas as nossas intenções motoras e como nos tornamos conscientes dessas intenções? Desmurget e colaboradores investigaram o efeito da estimulação cortical direta das regiões parietal e pré-motora em pacientes submetidos a cirurgia cerebral para remoção de tumor. A estimulação do lobo parietal provocou a experiência consciente de querer movimentar o membro superior, os lábios ou a língua sem qualquer atividade motora concomitante. Quando a intensidade da estimulação foi aumentada, os pacientes acreditaram que tinham realmente se movido ou falado, mas novamente nenhuma atividade muscular foi detectada. Quando, entretanto, a região pré-motora dos lobos frontais foi estimulada, foram induzidos movimentos multiarticulares realmente complexos. Contudo, os pacientes não vivenciavam esses movimentos como produzidos por um ato de vontade interno consciente. Na verdade, eles nem sabiam que haviam se movido. Aumentar a intensidade da estimulação aumentou a amplitude ou a complexidade do movimento, mas nunca moveu o movimento para o campo da consciência. (Desmurget et al., 2009)

Memória declarativa e memória de trabalho

Evidências emergentes ligaram o processamento no lobo parietal inferior à memória declarativa. Danos bilaterais nesta região do cérebro não causam amnésia; no entanto, a força da memória diminui, os detalhes de eventos complexos tornam-se mais difíceis de recuperar e a confiança subjetiva na memória se torna muito baixa.

Estudos de neuroimagem funcional mostraram que regiões parietais são ativadas durante a memória episódica. As regiões laterais dos lóbulos parietais superior e inferior são cruciais na recuperação da memória. Em estudos, o lóbulo parietal superior se associou à relevância de tarefas de reconhecimento tanto novas, como antigas, enquanto a região inferior foi relacionada à recuperação de memórias bem-sucedidas, formando um “buffer episódico”. Nesse sentido, alguns cientistas defendem uma participação das regiões parietais inferiores na memória de trabalho.

As regiões mais posteriores do córtex parietal podem estar especialmente envolvidas no armazenamento e manutenção da informação visual na memória de curto prazo, tornando-o um local chave para a representação mental do mundo visual. De maneira geral, o córtex parietal posterior é uma região do cérebro envolvida em uma ampla variedade de tarefas que envolvem a memória de curto prazo.

Embora o papel do córtex parietal posterior na memória de trabalho não seja totalmente compreendido, evidências sugerem que o córtex parietal posterior ajuda a manter ou desviar a atenção para itens e objetos na memória de trabalho. Há também uma correlação documentada entre a evocação de memórias episódicas e a rede de modo padrão (RMP, ou DMN, termo em inglês). O lóbulo parietal inferior assim como o pré-cuneo são estruturas integrantes dessa rede.

Default Mode Network e lobo parietal 1
Organização funcional do córtex parietal posterior esquerdo. Representação inflada do hemisfério esquerdo (vistas lateral e medial) mostrando regiões parietais ativadas positivamente pela pesquisa de memória (cor vermelha delimitada por bordas vermelhas escuras) e perceptiva (verde, delimitada por bordas verdes escuras), bem como regiões pertencentes ao DMN (azul , delimitado por bordas azuis escuras), conforme definido pela conectividade funcional. As regiões de sobreposição entre a atividade de busca de memória e o DMN são ilustradas na cor roxa, enquanto as regiões de sobreposição entre a memória e a busca perceptiva são mostradas em amarelo. (Sestieri et al., 2011)

Atenção e processo decisório

Estudos recentes têm explorado ainda mais a anatomia e a função do lobo parietal e sugerem que o córtex parietal também está envolvido no controle da atenção e na tomada de decisões. estudos de imagem e lesões revelaram que as regiões parietais inferiores têm funções não espaciais, como detectar eventos salientes incorporados em uma sequência de eventos e controlar o nível de atenção ao longo do tempo, amntendo a atenção seletiva. Aqui, revisamos essas descobertas e mostramos que os processos espaciais e a orientação visual da ação são apenas parte do repertório das funções parietais.

Sabe-se que os hemisférios cerebrais têm funções diferentes. Enquanto o hemisfério direito está mais envolvido no processamento de informações visuais globais, o hemisfério esquerdo está mais envolvido no processamento de informações locais. O lobo parietal esquerdo muda a atenção entre os níveis local e global.

Cognição social

O lobo parietal já foi envolvido em funções como a empatia e a Teoria da Mente, além de que diversas pesquisas já documentaram a presença de neurônios espelho neste lobo. A rigor, muito em função do seu caráter perceptivo e integrativo, o lobo parietal está bastante vinculado à cognição social. Alguns atributos da própria inteligência emocional dependem de um bom funcionamento cortical parietal. A junção temporoparietal se destaca nesse processo.

Em resumo, o lobo parietal é uma região importante do cérebro que está envolvida em várias funções essenciais. As descobertas recentes sobre a anatomia e a função do lobo parietal estão ampliando nossa compreensão sobre o papel crítico e multifacetado dessa área do cérebro no comportamento humano e na cognição.

Distúrbios e aspectos clínicos relacionados ao lobo parietal

Lesões ou danos ao lobo parietal podem levar a uma variedade de distúrbios, incluindo dificuldades para perceber e se mover no espaço, dificuldades para julgar a distância e o tamanho dos objetos e dificuldades comunicacionais.

Por exemplo, pacientes com lesões no córtex parietal inferior podem ter dificuldades para entender a gramática e a sintaxe da linguagem, enquanto aqueles com lesões no córtex parietal superior podem ter dificuldades para integrar informações sensoriais e motoras.

As lesões no lobo parietal podem afetar a integração de informações sensoriais e motoras, a percepção do espaço e a compreensão da linguagem. Dependendo da localização e extensão da lesão, esses sintomas podem variar e levar a diferentes síndromes e doenças. Alguns exemplos incluem:

  1. Síndrome de Gerstmann. Condição rara que pode ocorrer como resultado de lesões no córtex parietal esquerdo. Os sintomas incluem dificuldades com habilidades motoras finas, como escrever ou digitar, dificuldades para fazer cálculos matemáticos simples, dificuldades para distinguir entre esquerda e direita e dificuldades para compreender a linguagem escrita.
  2. Síndrome de Balint. Pode ocorrer como resultado de lesões no córtex parietal superior de ambos os lados. Os sintomas incluem dificuldades na percepção espacial e no movimento do corpo, tornando difícil para a pessoa afetada localizar objetos no espaço. Também pode haver dificuldades na fixação visual e na atenção seletiva.
  3. Agnosia espacial. Nesta condição, a pessoa é incapaz de reconhecer objetos familiares, mesmo que sua função seja conhecida. Isso ocorre como resultado de lesões no córtex parietal superior direito. O indivíduo pode ter dificuldades em julgar a distância, tamanho e forma dos objetos e pode ter problemas em reconhecer seu próprio corpo.
  4. Síndrome da negligência. Condição em que a pessoa afetada se torna incapaz de perceber informações sensoriais referentes a um lado do corpo, geralmente o esquerdo. Pode ocorrer como resultado de lesões no córtex parietal inferior direito. Paralelamente a pessoa pode apresentar dificuldades em reconhecer objetos no espaço e perceber objetos que estejam do lado esquerdo do corpo.
  5. Epilepsia do lobo parietal. Esse tipo raro de epilepsia focal pode causar sintomas somatossensoriais, parestesias, deficiências na percepção corporal, sensação de queimação, vertigem, alterações de humor, alucinações gustativas e, mais raramente, afasia, alexia, discalculia e heminegligência. Toda essa sintomatologia ilustra bem a pluralidade funcional dos lobos parietais.

Além dessas condições, as lesões no lobo parietal também podem estar associadas a outros problemas cognitivos, incluindo dificuldades na memória de curto prazo, habilidades visuais e perceptivas e processamento de informações numéricas. É importante ressaltar que a extensão e a localização da lesão podem variar e, portanto, os sintomas também podem variar.

Conclusão

O lobo parietal é uma região crítica do cérebro que desempenha uma variedade de funções importantes, incluindo a integração de informações sensoriais e motoras, a percepção do espaço e a compreensão da linguagem. Lesões ou danos ao lobo parietal podem levar a uma série de distúrbios, destacando a importância dessa região para o funcionamento adequado do cérebro.

Referências e Leitura Complementar:
  1. Neuroanatomia Funcional Angelo MAchado
  2. Souza-Couto, D., Bretas, R., & Aversi-Ferreira, T. A. (2023). Neuropsychology of the parietal lobe: Luria’s and contemporary conceptions. Frontiers in Neuroscience, 17, 1226226. ➞ Ler Artigo
  3. Solomon, M., & Lo, Y. H. (2022). Visual-Spatial Processing: The Parietal Lobe in Engaging a 3D World. In Bridging Human Intelligence and Artificial Intelligence (pp. 207-221). Cham: Springer International Publishing. ➞ Ler Artigo
  4. Daprati, E., Sirigu, A., & Nico, D. (2010). Body and movement: consciousness in the parietal lobes. Neuropsychologia, 48(3), 756-762. ➞ Ler Artigo
  5. Coslett, H. B., & Schwartz, M. F. (2018). The parietal lobe and language. Handbook of Clinical Neurology, 151, 365-375. ➞ Ler Artigo
  6. Binder, J. R. (2015). The Wernicke area: Modern evidence and a reinterpretation. Neurology, 85(24), 2170-2175. ➞ Ler Artigo
  7. Dastjerdi, M., Ozker, M., Foster, B. L., Rangarajan, V., & Parvizi, J. (2013). Numerical processing in the human parietal cortex during experimental and natural conditions. Nature Communications, 4(1), 2528. ➞ Ler Artigo
  8. Rizzolatti, G., & Rozzi, S. (2018). The mirror mechanism in the parietal lobe. Handbook of Clinical Neurology, 151, 555-573. ➞ Ler Artigo
  9. Jeon, H., & Lee, S. H. (2018). From neurons to social beings: short review of the mirror neuron system research and its socio-psychological and psychiatric implications. Clinical Psychopharmacology and Neuroscience, 16(1), 18. ➞ Ler Artigo
  10. Sestieri, C., Corbetta, M., Romani, G. L., & Shulman, G. L. (2011). Episodic memory retrieval, parietal cortex, and the default mode network: functional and topographic analyses. Journal of Neuroscience, 31(12), 4407-4420. ➞ Ler Artigo
  11. Desmurget, M., Reilly, K. T., Richard, N., Szathmari, A., Mottolese, C., & Sirigu, A. (2009). Movement intention after parietal cortex stimulation in humans. Science, 324(5928), 811-813. ➞ Ler Artigo

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