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As sequelas do traumatismo craniano: como recuperar o cérebro lesionado

Leonardo Faria por Leonardo Faria
04/05/2024
em Tratamento & Reabilitação do Cérebro
A A
725

Os sobreviventes do traumatismo craniano podem apresentar sequelas, em outras palavras, deficiências e incapacidades temporárias ou permanentes, interferindo na capacidade do indivíduo de desempenhar suas funções habituais.

Mas, será possível recuperar totalmente um cérebro danificado?

É possível recuperar um cérebro lesionado?

Uma vez superados os eventos ocorridos na fase aguda de um traumatismo cranioencefálico (TCE) e que concorriam para risco de morte, inicia-se uma nova fase no seguimento dos pacientes acometidos por essa doença tão impactante do ponto de vista médico e social.

As vítimas que sobrevivem ao TCE podem apresentar deficiências e incapacidades que são temporárias ou permanentes, interferindo na capacidade do indivíduo em desempenhar suas funções habituais.

Podemos didaticamente subdividir as sequelas neurológicas pós-traumáticas em objetivas ou subjetivas, ou ainda em físicas, cognitivas ou comportamentais/emocionais, todas relativamente frequentes, em maior ou menor grau.

Não podemos esquecer que o doente não é o único a sofrer, mas também a família e os cuidadores. Vários estudos científicos já demonstraram as consequências negativas do cuidado intensivo dedicado pelas pessoas mais próximas. A depressão é uma das principais.

Quais as sequelas neurológicas objetivas?

As incapacidades objetivas consequentes ao TCE são diversificadas, podendo ser precoces ou tardias. Os déficits neurológicos assumem aspectos variados, e podem ser melhor determinados durante o exame médico, quando e se o paciente recuperar parte do nível de consciência.

Dependendo da área cerebral afetada, temos os déficits de força, acometendo por exemplo um único membro do corpo (monoparesia, se parcial, monoplegia, se completa), braço e perna do mesmo lado (hemiparesia/hemiplegia), pernas (paraparesia/paraplegia) ou todos os quatro membros (tetraparesia/tetraplegia).

A perda da fala (afasia) ou alteração dela (disfasia) pode suceder lesões da convexidade cerebral esquerda em alguns pacientes. Temos os déficits de sensibilidade (parestesias, anestesias), do equilíbrio, da marcha, da coordenação. Também os déficits relacionados à programação de atos, conhecidos como apraxias.

Por fim, lesões de nervos cranianos específicos, muitas vezes decorrentes de fraturas, inchaço cerebral ou hematomas, podem ocasionar perda do olfato, cegueira, estrabismo, surdez, vertigens (tonturas) ou paralisia de um lado da face.

Epilepsia e comprometimento do QI

Crises epilépticas pós-traumáticas acometem cerca de 5% dos indivíduos, e costumam ser mais persistentes quando há lesão cerebral identificável. Em alguns casos, há disfunção da circulação do líquido cefalorraquidiano que preenche as cavidades cerebrais, produzindo hidrocefalia; os sintomas variam desde vômitos, cefaleia (dor de cabeça), confusão mental, sonolência, ao coma. Até mesmo aneurismas cerebrais (dilatações das artérias) e fístulas (conexões anormais entre os vasos sanguíneos) são descritos.

As alterações da cognição, ou do raciocínio, frequentemente incluem diminuição da memória, dificuldade de atenção e aprendizagem. Como qualquer área do cérebro pode ser afetada, qualquer tipo de alteração neuropsicológica pode ser observada. Dificuldades na linguagem, leitura, escrita, percepção espacial e inclusive problemas no reconhecimento do próprio corpo.

Quais as sequelas neurológicas subjetivas?

Sequelas subjetivas do traumatismo craniano - Cefaleia pós-traumática

As sequelas neurológicas subjetivas dizem respeito aos fenômenos funcionais, e ocorrem em cerca de 35 a 40% dos pacientes. Cefaleia pós-traumática é uma doença crônica, pode ser referida no local do impacto ou ser difusa. Mesmo traumas leves podem causar esse tipo de dor de cabeça e distúrbios do sono. Sensações vertiginosas mal definidas, associadas com palidez, sudorese, sensação subjetiva de desequilíbrio, podendo evoluir para desmaios… o número de sequelas difíceis de determinar é grande.

Em pacientes sequelados graves, um maior grau de disautonomia pode fazer com que a sudorese venha acompanhada de aceleração dos batimentos cardíacos, hiperextensão automática dos membros e até febre, mesmo sem evidência de infecção no organismo.

As alterações comportamentais e emocionais são a perda de autoconfiança, comportamento infantil, motivação diminuída, e mais comumente, irritabilidade e agressão. Alguns indivíduos queixam-se de intolerância ao barulho e fadiga aumentada para as tarefas do dia a dia, tanto físicas quanto intelectuais. Há, com frequência, elementos de um transtorno depressivo instalado ou iminente. E também não podemos nos esquecer do Transtorno do Estresse Pós-traumático (TEPT).

Quais pacientes têm mais chance de sequelas?

As consequências finais de um traumatismo craniano podem ir desde a recuperação completa até a morte. Existe ainda, num espectro de maior gravidade, o estado vegetativo persistente, caracterizado por um estado prolongado de inconsciência, acompanhado de ciclos quase normais de vigília e sono, e que constitui a consequência mais grave não fatal do TCE.

A explicação médica para tal condição é a destruição das porções cerebrais superiores envolvidas com as funções mentais sofisticadas, poupando as atividades do tálamo e tronco cerebral, particularmente os ciclos sono/vigília, a regulação da temperatura corpórea, a respiração e a frequência cardíaca. Pacientes vegetativos podem permanecer estáveis durante anos, beneficiando-se do suporte clínico atualmente disponível.

A expectativa em relação às sequelas é sempre um dos primeiros questionamentos da família, o que nos instantes iniciais é uma tarefa difícil. Alguns parâmetros, como a extensão da lesão aos exames de imagem, focais ou difusas, o escore na Escala de Coma de Glasgow (ECG) à admissão (escala que estima o nível de consciência, avaliando as respostas verbal, motora e a abertura ocular), a duração da amnésia pós-traumática, a resposta inicial ao tratamento, lesões associadas, idade, doenças associadas e o tempo levado para as intervenções clínicas e cirúrgicas são fundamentais para se determinar aproximadamente a evolução do caso.

De maneira geral, e baseado na ECG, o TCE grave (ECG de 3-8) geralmente cursa com mortalidade na fase inicial de mais de 50% e, dentre os sobreviventes, 30% tem uma recuperação regular ou boa após 6 meses. O TCE moderado (9-13) tem mortalidade menor que 10% e muitos pacientes evoluem apenas com sequelas leves. Por último, o TCE leve (ECG de 14-15) raramente resulta em morte e o paciente geralmente é capaz de retomar a vida normal.

Escala de Coma de Glasgow ECG sequelas traumatismo craniano
A Escala de Coma de Glasgow é mundialmente utilizada para examinar o nível de consciência em pacientes que sofreram traumas cranioencefálicos. O instrumento é simples, rápido e de fácil aplicação.

Escalas de avaliação como a Escala de Resultados de Glasgow (Glasgow Outcome Scale) e a Escala de Avaliação de Deficiência (Disability Rating Scale), além de uma série de testes neuropsicológicos, são os instrumentos de maior valor científico na avaliação da capacidade funcional neurológica das vítimas de TCE com o passar dos meses decorrido o trauma.

Como é a recuperação do cérebro lesionado?

Atualmente, é consenso que o cérebro tem uma boa capacidade de recuperar-se mesmo que parcialmente quando sofre traumatismos. Esta recuperação será tão maior quanto menos grave for a lesão sofrida, dependendo da extensão e dos locais do cérebro lesionado. Após a resolução das urgências clínicas e neurológicas que ocorrem nas fases iniciais do TCE, o cérebro está “pronto” para iniciar o processo de recuperação, através de mecanismos ainda não totalmente esclarecidos.

Áreas não lesadas podem exercer funções de áreas lesadas, conexões perdidas podem se restabelecer, por meio de um fenômeno conhecido como plasticidade neuronal, e pode ocorrer também reorganização de neurotransmissores, substâncias químicas secretadas no cérebro.

A reabilitação precoce é o tratamento com evidência incontestável de benefício. Estudos atuais têm buscado alternativas complementares de reabilitação neurológica para pacientes selecionados, como é o caso da implantação de micro-estimuladores neurais por meio de técnicas neurocirúrgicas, ainda em fase experimental.

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Comentários 725

  1. Amanda Kelvia Cavalcante says:
    8 anos atrás

    Olá a todos!
    Tenho 27 anos, há 2 anos tive TCE moderado consequência de um acidente automobilístico, tive perda de massa encefálica, fiz cirurgia para remoção de coágulo,passei dias na UTI, dias na enfermaria e hoje venho contar minha história. Com o passar do tempo tive que adquirir muita percepção pra saber distinguir o que são sequelas e o que não são. Meu primeiro espanto foi adaptar com OLFATO e PALADAR que foram afetados (sentia cheiro e sabor de podre em tudo, poderia ser a minha comida preferida ou o melhor perfume me causava vômitos), médico nenhum dizia se era uma sequela permanente ou provisória, convivi com essa experiencia por quase 2 anos, hoje ainda é novidade alguns sabores, alguns cheiros já consigo identificar e outros nem tanto, é como se fosse uma descoberta ainda, não fiz nenhuma dieta pra isso ser corrigido, simplesmente desencanei e quando percebi já estava voltando ao normal. depois do acidente também percebi um SONO EXCESSIVO, que muitas vezes prejudica minha produtividade durante o dia, isso corrigi através de medicações a base de cafeína. Tenho até hoje uma TONTURA que chega a causar sensação de desmaios a todo tempo, que também tento controlar com medicações. E por ultimo, depois de todo esse tempo comecei a reparar as tais sequelas cognitivas que a maioria dos textos citam, que é MEMÓRIA CURTA, DIFICULDADE DE ATENÇÃO e IRRITABILIDADE, as três juntas me causa um CANSAÇO FÍSICO acentuado diariamente. Depois desse tempo todo me observando consegui identificar esses sintomas como resultado desse trauma. Hoje levo uma vida normal, depois do acidente já morei sozinha, casei, hoje trabalho como coordenadora de uma equipe de 13 pessoas na área hospitalar (sou farmacêutica). Estou citando tudo isso, pra que possa ajudar aqueles que estão ainda inseguros em relação as sequelas.Aprendi principalmente a conviver com elas, quando junta tudo não é agradável, mas com a ajuda da família e amigos se tornou tolerável. Todos os dias tenho que desafiar todas essas sequelas (consideradas leves) pra ter uma vida normal! Espero que tenha sido útil pra alguém este comentário. Desejo melhoras a todos! E acima de tudo fé, porque Deus não faz nada pela metade.

    Responder
    • Taciana Santos says:
      7 anos atrás

      Acabei de ler seu depoimento para o meu esposo que se recupera de um tce/lad grave, após um acidente de moto a 5 meses. O pior graças a Deus passou e vem se recuperando muito bem em casa.
      Ajudou demais e parabéns

      Responder
    • Taciana Santos says:
      7 anos atrás

      Acabei de ler seu depoimento para o meu esposo que se recupera de um tce/lad grave, após um acidente de moto a 5 meses. O pior graças a Deus passou e vem se recuperando muito bem em casa.
      Ajudou demais e parabéns

      Responder
  2. Amanda Kelvia Cavalcante says:
    8 anos atrás

    Olá a todos!
    Tenho 27 anos, há 2 anos tive TCE moderado consequência de um acidente automobilístico, tive perda de massa encefálica, fiz cirurgia para remoção de coágulo,passei dias na UTI, dias na enfermaria e hoje venho contar minha história. Com o passar do tempo tive que adquirir muita percepção pra saber distinguir o que são sequelas e o que não são. Meu primeiro espanto foi adaptar com OLFATO e PALADAR que foram afetados (sentia cheiro e sabor de podre em tudo, poderia ser a minha comida preferida ou o melhor perfume me causava vômitos), médico nenhum dizia se era uma sequela permanente ou provisória, convivi com essa experiencia por quase 2 anos, hoje ainda é novidade alguns sabores, alguns cheiros já consigo identificar e outros nem tanto, é como se fosse uma descoberta ainda, não fiz nenhuma dieta pra isso ser corrigido, simplesmente desencanei e quando percebi já estava voltando ao normal. depois do acidente também percebi um SONO EXCESSIVO, que muitas vezes prejudica minha produtividade durante o dia, isso corrigi através de medicações a base de cafeína. Tenho até hoje uma TONTURA que chega a causar sensação de desmaios a todo tempo, que também tento controlar com medicações. E por ultimo, depois de todo esse tempo comecei a reparar as tais sequelas cognitivas que a maioria dos textos citam, que é MEMÓRIA CURTA, DIFICULDADE DE ATENÇÃO e IRRITABILIDADE, as três juntas me causa um CANSAÇO FÍSICO acentuado diariamente. Depois desse tempo todo me observando consegui identificar esses sintomas como resultado desse trauma. Hoje levo uma vida normal, depois do acidente já morei sozinha, casei, hoje trabalho como coordenadora de uma equipe de 13 pessoas na área hospitalar (sou farmacêutica). Estou citando tudo isso, pra que possa ajudar aqueles que estão ainda inseguros em relação as sequelas.Aprendi principalmente a conviver com elas, quando junta tudo não é agradável, mas com a ajuda da família e amigos se tornou tolerável. Todos os dias tenho que desafiar todas essas sequelas (consideradas leves) pra ter uma vida normal! Espero que tenha sido útil pra alguém este comentário. Desejo melhoras a todos! E acima de tudo fé, porque Deus não faz nada pela metade.

    Responder
    • Roberto says:
      8 anos atrás

      Parabéns pelo depoimento

      Responder
    • Roberto says:
      8 anos atrás

      Parabéns pelo depoimento

      Responder
  3. Manoel Francisco Alves says:
    8 anos atrás

    MANOEL
    Sofri um acidente de moto no dia 10/10/17, fiquei 20 dias internado, recebi alta com o olho direito paralisado e usando bolsa Urinária devido a TCE e a perna direita imobilizada devido uma quebradura. Estou em tratamento. Estou recuperando bem, mas estou preocupado com meu olho pois enchergo do mesmo mais não esta abrindo como deveria. Estou aguardando exames e tratamento

    Responder
  4. Manoel Francisco Alves says:
    8 anos atrás

    MANOEL
    Sofri um acidente de moto no dia 10/10/17, fiquei 20 dias internado, recebi alta com o olho direito paralisado e usando bolsa Urinária devido a TCE e a perna direita imobilizada devido uma quebradura. Estou em tratamento. Estou recuperando bem, mas estou preocupado com meu olho pois enchergo do mesmo mais não esta abrindo como deveria. Estou aguardando exames e tratamento

    Responder
  5. patricia maria de sa ribeiro says:
    8 anos atrás

    Boa tarde.
    Meu pai sofreu acidente de carro dia 11/10. Teve TCE e formação de coágulo. Ficou no CTI 5 dias e mais 3 dias na enfermaria quando teve alta. Ao sair do hospital estava com dificuldade de andar, pernas bastante inchadas e grande confusão mental. Agora ja anda normalmente mas ainda faz alguma confusão mental, especialmente ao anoitecer e sob algum stress. Essa evolução é normal?

    Responder
  6. patricia maria de sa ribeiro says:
    8 anos atrás

    Boa tarde.
    Meu pai sofreu acidente de carro dia 11/10. Teve TCE e formação de coágulo. Ficou no CTI 5 dias e mais 3 dias na enfermaria quando teve alta. Ao sair do hospital estava com dificuldade de andar, pernas bastante inchadas e grande confusão mental. Agora ja anda normalmente mas ainda faz alguma confusão mental, especialmente ao anoitecer e sob algum stress. Essa evolução é normal?

    Responder
    • Amanda Kelvia Cavalcante says:
      8 anos atrás

      Patricia, também tive esses sintomas, vou falar de uma forma clara como também ouvi um dia, o nosso cérebro foi “chacoalhado” é como se tivesse bagunçado o funcionamento normal, por isso ficamos muito tempo confusos, e considerando também que uso de medicamentos controlados neste período também estimula essa confusão mental. Isso é comum sim! E ao anoitecer principalmente, poi existe o cansaço natural. Eu por exemplo ao anoitecer não conseguir mal falar o meu nome. Desejo melhoras a seu pai!

      Responder
      • Ju says:
        8 anos atrás

        Quanto tempo vx permaneceu com essa confusão mental?
        Obrigada.

        Responder
      • Ju says:
        8 anos atrás

        Quanto tempo vx permaneceu com essa confusão mental?
        Obrigada.

        Responder
    • Amanda Kelvia Cavalcante says:
      8 anos atrás

      Patricia, também tive esses sintomas, vou falar de uma forma clara como também ouvi um dia, o nosso cérebro foi “chacoalhado” é como se tivesse bagunçado o funcionamento normal, por isso ficamos muito tempo confusos, e considerando também que uso de medicamentos controlados neste período também estimula essa confusão mental. Isso é comum sim! E ao anoitecer principalmente, poi existe o cansaço natural. Eu por exemplo ao anoitecer não conseguir mal falar o meu nome. Desejo melhoras a seu pai!

      Responder
  7. Úrsula says:
    8 anos atrás

    Perdi meu filho Thomas de um ano e meio com TCE ele caiu da cama mas os médicos foram negrigentes faz uma semana

    Responder
    • Raissa says:
      6 anos atrás

      Oii tudo bem ? Me chamo reissue minha história e igual e sua posso ter contato com vc ?

      Responder
    • Raissa says:
      6 anos atrás

      Oii tudo bem ? Me chamo reissue minha história e igual e sua posso ter contato com vc ?

      Responder
  8. Úrsula says:
    8 anos atrás

    Perdi meu filho Thomas de um ano e meio com TCE ele caiu da cama mas os médicos foram negrigentes faz uma semana

    Responder
    • José Roberto says:
      8 anos atrás

      Oi boa noite. Meu sobrinho tem 23 anos sofreu um acidente de moto quando ia para o trabalho. Teve trauma de crânio, sangramento sub aracnoide, esquemia e edema cerebral. A 2 meses e 15 dias. Passou 2 meses interno 23 dias na UTI, 14 em coma. Hoje já está em casa. Segundo os médicos ele não ia mexer nada. Iria ficar em estado vegetativo. Ele tinha muitas contraturas e espasmos musculares. Depois que está em casa. Li muitos artigos sobre trauma de crânio. E tratamentos e dietas que poderia ajudar. Então comecei a fazer tudo que eu viu nos artigos. Hoje com 15 dias em casa ele já entendi o que falamos. Já está mexendo o braço e perna esquerda que não mexia. O lado direito já começou a sentir cócegas no pé direito. Pesso para ele abrir e fechar a boca e ele obedece a comando. Eu mesmo que faço a fisioterapia e banho. Coloco ele para ver TV, ouvir música para ir ativando a memória. Deu uma grande evoluída nesses últimos dias. E continuo a pesquisar sobre o assunto. Eu trabalho no SAMU e no hospital de trauma. Sou enfermeiro e prestei todos os cuidados desde o acidente até aqui. Na cidade não disponibiliza de fisioterapia e ele mora num sítio próximo a cidade. E vou manhã e tarde quando tô de folga para fazer os exercícios e tudo que posso. Não vou desistir vou continuar a luta. E quando eu disse a médica sobre a evolução dele até hoje eles ficam de não acreditar. Eu quero poder ajudar a outros pacientes assim como o meu sobrinho. O amor, o cuidado a família é muito importante na recuperação do paciente. Deus é fiel.

      Responder
      • rose says:
        8 anos atrás

        ambem nao cinto cheiro e nem o gosto de nada e o neuro me dise k vai ser assim sempre

        Responder
      • Ayrton says:
        8 anos atrás

        Olá meu,cara tava lendo o seu comentário e tava vendo o meu irmão na sua história com ele ta acontecendo a mesma coisa mas ele já tá começando a falar…ta sendo muito difícil mas com fé em Deus tudo vai da certo,,,
        Ele teve uma lesão no tronco cefálico e busco de tudo que posso pra me informar sobre maneiras para ajudar ele…..
        Mas Deus está no controle…..

        Responder
      • Ayrton says:
        8 anos atrás

        Olá meu,cara tava lendo o seu comentário e tava vendo o meu irmão na sua história com ele ta acontecendo a mesma coisa mas ele já tá começando a falar…ta sendo muito difícil mas com fé em Deus tudo vai da certo,,,
        Ele teve uma lesão no tronco cefálico e busco de tudo que posso pra me informar sobre maneiras para ajudar ele…..
        Mas Deus está no controle…..

        Responder
      • Cleusa Silva says:
        8 anos atrás

        Marcelo eu fiz jejum faço jejum sempre mas o meu problema eu também tive um traumatismo crânio-encefálico eu faço tudo isso mais nada resolveu tô tomando medicamento para depressão há vários outros problemas só que a dor é insuportável e enjoo continua igual esse jejum não resolve no meu caso não está resolvendo nada

        Responder
      • Priscila Pires says:
        8 anos atrás

        Meu irmão sofreu um TCE gravíssimo há 5 anos, e o prognóstico médico era estado vegetativo, nunca desistimos, uma cirurgia foi o ápice da recuperação, muita fisioterapia, fono e terapia ocupacional mudou a situação. Mas hj em dia ele tem sequelas motoras, cadeira de rodas mas leva uma vida quase normal, com nossa ajuda e amor. O caminho é difícil mas vale a pena. Nunca desista

        Responder
      • Priscila Pires says:
        8 anos atrás

        Meu irmão sofreu um TCE gravíssimo há 5 anos, e o prognóstico médico era estado vegetativo, nunca desistimos, uma cirurgia foi o ápice da recuperação, muita fisioterapia, fono e terapia ocupacional mudou a situação. Mas hj em dia ele tem sequelas motoras, cadeira de rodas mas leva uma vida quase normal, com nossa ajuda e amor. O caminho é difícil mas vale a pena. Nunca desista

        Responder
      • jean says:
        7 anos atrás

        o sr. poderia me mandar uma mensagem? eu agradeceria e muito! meu pai está exatamente nessa situação! 11 954966463

        Responder
      • jean says:
        7 anos atrás

        o sr. poderia me mandar uma mensagem? eu agradeceria e muito! meu pai está exatamente nessa situação! 11 954966463

        Responder
    • José Roberto says:
      8 anos atrás

      Oi boa noite. Meu sobrinho tem 23 anos sofreu um acidente de moto quando ia para o trabalho. Teve trauma de crânio, sangramento sub aracnoide, esquemia e edema cerebral. A 2 meses e 15 dias. Passou 2 meses interno 23 dias na UTI, 14 em coma. Hoje já está em casa. Segundo os médicos ele não ia mexer nada. Iria ficar em estado vegetativo. Ele tinha muitas contraturas e espasmos musculares. Depois que está em casa. Li muitos artigos sobre trauma de crânio. E tratamentos e dietas que poderia ajudar. Então comecei a fazer tudo que eu viu nos artigos. Hoje com 15 dias em casa ele já entendi o que falamos. Já está mexendo o braço e perna esquerda que não mexia. O lado direito já começou a sentir cócegas no pé direito. Pesso para ele abrir e fechar a boca e ele obedece a comando. Eu mesmo que faço a fisioterapia e banho. Coloco ele para ver TV, ouvir música para ir ativando a memória. Deu uma grande evoluída nesses últimos dias. E continuo a pesquisar sobre o assunto. Eu trabalho no SAMU e no hospital de trauma. Sou enfermeiro e prestei todos os cuidados desde o acidente até aqui. Na cidade não disponibiliza de fisioterapia e ele mora num sítio próximo a cidade. E vou manhã e tarde quando tô de folga para fazer os exercícios e tudo que posso. Não vou desistir vou continuar a luta. E quando eu disse a médica sobre a evolução dele até hoje eles ficam de não acreditar. Eu quero poder ajudar a outros pacientes assim como o meu sobrinho. O amor, o cuidado a família é muito importante na recuperação do paciente. Deus é fiel.

      Responder
    • rose says:
      8 anos atrás

      manoel eu tambem sofri acidente de moto e tive tce e lesao axonal difusa tambem perdi o olfato e o paladar nao sinto nada so consigo distiguir ok é doce ou salgado so

      Responder
    • rose says:
      8 anos atrás

      ambem nao cinto cheiro e nem o gosto de nada e o neuro me dise k vai ser assim sempre

      Responder
  9. Willian says:
    8 anos atrás

    A 13 abos atras eu sofri un acidente de carro e e sofri um TCE onde tive uma emorragia frontal intracraniana, os medicos me deram pouca chnce de vida e se vivesse seria com muitas sequelas, pois bem, no entanto, como o TCE tambem quebrei meu maxilar e nariz, fiquei 4 meses internado e apos a sirurgia do meu nariz perdi uma parte pequena do olfato, eu nao sinto odores de gases intestinais…sou grato a Deus porque se isso for uma sequela, acredito que seja das menos más.

    Responder
  10. Willian says:
    8 anos atrás

    A 13 abos atras eu sofri un acidente de carro e e sofri um TCE onde tive uma emorragia frontal intracraniana, os medicos me deram pouca chnce de vida e se vivesse seria com muitas sequelas, pois bem, no entanto, como o TCE tambem quebrei meu maxilar e nariz, fiquei 4 meses internado e apos a sirurgia do meu nariz perdi uma parte pequena do olfato, eu nao sinto odores de gases intestinais…sou grato a Deus porque se isso for uma sequela, acredito que seja das menos más.

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