Os sobreviventes do traumatismo craniano podem apresentar sequelas, em outras palavras, deficiências e incapacidades temporárias ou permanentes, interferindo na capacidade do indivíduo de desempenhar suas funções habituais.
Mas, será possível recuperar totalmente um cérebro danificado?
É possível recuperar um cérebro lesionado?
Uma vez superados os eventos ocorridos na fase aguda de um traumatismo cranioencefálico (TCE) e que concorriam para risco de morte, inicia-se uma nova fase no seguimento dos pacientes acometidos por essa doença tão impactante do ponto de vista médico e social.
As vítimas que sobrevivem ao TCE podem apresentar deficiências e incapacidades que são temporárias ou permanentes, interferindo na capacidade do indivíduo em desempenhar suas funções habituais.
Podemos didaticamente subdividir as sequelas neurológicas pós-traumáticas em objetivas ou subjetivas, ou ainda em físicas, cognitivas ou comportamentais/emocionais, todas relativamente frequentes, em maior ou menor grau.
Não podemos esquecer que o doente não é o único a sofrer, mas também a família e os cuidadores. Vários estudos científicos já demonstraram as consequências negativas do cuidado intensivo dedicado pelas pessoas mais próximas. A depressão é uma das principais.
Quais as sequelas neurológicas objetivas?
As incapacidades objetivas consequentes ao TCE são diversificadas, podendo ser precoces ou tardias. Os déficits neurológicos assumem aspectos variados, e podem ser melhor determinados durante o exame médico, quando e se o paciente recuperar parte do nível de consciência.
Dependendo da área cerebral afetada, temos os déficits de força, acometendo por exemplo um único membro do corpo (monoparesia, se parcial, monoplegia, se completa), braço e perna do mesmo lado (hemiparesia/hemiplegia), pernas (paraparesia/paraplegia) ou todos os quatro membros (tetraparesia/tetraplegia).
A perda da fala (afasia) ou alteração dela (disfasia) pode suceder lesões da convexidade cerebral esquerda em alguns pacientes. Temos os déficits de sensibilidade (parestesias, anestesias), do equilíbrio, da marcha, da coordenação. Também os déficits relacionados à programação de atos, conhecidos como apraxias.
Por fim, lesões de nervos cranianos específicos, muitas vezes decorrentes de fraturas, inchaço cerebral ou hematomas, podem ocasionar perda do olfato, cegueira, estrabismo, surdez, vertigens (tonturas) ou paralisia de um lado da face.
Epilepsia e comprometimento do QI
Crises epilépticas pós-traumáticas acometem cerca de 5% dos indivíduos, e costumam ser mais persistentes quando há lesão cerebral identificável. Em alguns casos, há disfunção da circulação do líquido cefalorraquidiano que preenche as cavidades cerebrais, produzindo hidrocefalia; os sintomas variam desde vômitos, cefaleia (dor de cabeça), confusão mental, sonolência, ao coma. Até mesmo aneurismas cerebrais (dilatações das artérias) e fístulas (conexões anormais entre os vasos sanguíneos) são descritos.
As alterações da cognição, ou do raciocínio, frequentemente incluem diminuição da memória, dificuldade de atenção e aprendizagem. Como qualquer área do cérebro pode ser afetada, qualquer tipo de alteração neuropsicológica pode ser observada. Dificuldades na linguagem, leitura, escrita, percepção espacial e inclusive problemas no reconhecimento do próprio corpo.
Quais as sequelas neurológicas subjetivas?
As sequelas neurológicas subjetivas dizem respeito aos fenômenos funcionais, e ocorrem em cerca de 35 a 40% dos pacientes. Cefaleia pós-traumática é uma doença crônica, pode ser referida no local do impacto ou ser difusa. Mesmo traumas leves podem causar esse tipo de dor de cabeça e distúrbios do sono. Sensações vertiginosas mal definidas, associadas com palidez, sudorese, sensação subjetiva de desequilíbrio, podendo evoluir para desmaios… o número de sequelas difíceis de determinar é grande.
Em pacientes sequelados graves, um maior grau de disautonomia pode fazer com que a sudorese venha acompanhada de aceleração dos batimentos cardíacos, hiperextensão automática dos membros e até febre, mesmo sem evidência de infecção no organismo.
As alterações comportamentais e emocionais são a perda de autoconfiança, comportamento infantil, motivação diminuída, e mais comumente, irritabilidade e agressão. Alguns indivíduos queixam-se de intolerância ao barulho e fadiga aumentada para as tarefas do dia a dia, tanto físicas quanto intelectuais. Há, com frequência, elementos de um transtorno depressivo instalado ou iminente. E também não podemos nos esquecer do Transtorno do Estresse Pós-traumático (TEPT).
Quais pacientes têm mais chance de sequelas?
As consequências finais de um traumatismo craniano podem ir desde a recuperação completa até a morte. Existe ainda, num espectro de maior gravidade, o estado vegetativo persistente, caracterizado por um estado prolongado de inconsciência, acompanhado de ciclos quase normais de vigília e sono, e que constitui a consequência mais grave não fatal do TCE.
A explicação médica para tal condição é a destruição das porções cerebrais superiores envolvidas com as funções mentais sofisticadas, poupando as atividades do tálamo e tronco cerebral, particularmente os ciclos sono/vigília, a regulação da temperatura corpórea, a respiração e a frequência cardíaca. Pacientes vegetativos podem permanecer estáveis durante anos, beneficiando-se do suporte clínico atualmente disponível.
A expectativa em relação às sequelas é sempre um dos primeiros questionamentos da família, o que nos instantes iniciais é uma tarefa difícil. Alguns parâmetros, como a extensão da lesão aos exames de imagem, focais ou difusas, o escore na Escala de Coma de Glasgow (ECG) à admissão (escala que estima o nível de consciência, avaliando as respostas verbal, motora e a abertura ocular), a duração da amnésia pós-traumática, a resposta inicial ao tratamento, lesões associadas, idade, doenças associadas e o tempo levado para as intervenções clínicas e cirúrgicas são fundamentais para se determinar aproximadamente a evolução do caso.
De maneira geral, e baseado na ECG, o TCE grave (ECG de 3-8) geralmente cursa com mortalidade na fase inicial de mais de 50% e, dentre os sobreviventes, 30% tem uma recuperação regular ou boa após 6 meses. O TCE moderado (9-13) tem mortalidade menor que 10% e muitos pacientes evoluem apenas com sequelas leves. Por último, o TCE leve (ECG de 14-15) raramente resulta em morte e o paciente geralmente é capaz de retomar a vida normal.
Escalas de avaliação como a Escala de Resultados de Glasgow (Glasgow Outcome Scale) e a Escala de Avaliação de Deficiência (Disability Rating Scale), além de uma série de testes neuropsicológicos, são os instrumentos de maior valor científico na avaliação da capacidade funcional neurológica das vítimas de TCE com o passar dos meses decorrido o trauma.
Como é a recuperação do cérebro lesionado?
Atualmente, é consenso que o cérebro tem uma boa capacidade de recuperar-se mesmo que parcialmente quando sofre traumatismos. Esta recuperação será tão maior quanto menos grave for a lesão sofrida, dependendo da extensão e dos locais do cérebro lesionado. Após a resolução das urgências clínicas e neurológicas que ocorrem nas fases iniciais do TCE, o cérebro está “pronto” para iniciar o processo de recuperação, através de mecanismos ainda não totalmente esclarecidos.
Áreas não lesadas podem exercer funções de áreas lesadas, conexões perdidas podem se restabelecer, por meio de um fenômeno conhecido como plasticidade neuronal, e pode ocorrer também reorganização de neurotransmissores, substâncias químicas secretadas no cérebro.
A reabilitação precoce é o tratamento com evidência incontestável de benefício. Estudos atuais têm buscado alternativas complementares de reabilitação neurológica para pacientes selecionados, como é o caso da implantação de micro-estimuladores neurais por meio de técnicas neurocirúrgicas, ainda em fase experimental.
Tive um acidente de trânsito a 4 anos atrás,com traumatismo de crânio incefalico,tenho uns sintomas muito raro,como estresse, dor de cabeça, tonturas,perda de visão,e de memória, e sou muito sensível as vezes quero chorar do nada,tenho trauma de carro.e quando trabalho em algo muito pesado ou que tenho Q me mover muito, sinto cm uma calentura na cabeça e tenho q me deitar pra passar,se pode me esclarecer fico muito agradecida,.meu [email protected]
Tive um acidente de trânsito a 4 anos atrás,com traumatismo de crânio incefalico,tenho uns sintomas muito raro,como estresse, dor de cabeça, tonturas,perda de visão,e de memória, e sou muito sensível as vezes quero chorar do nada,tenho trauma de carro.e quando trabalho em algo muito pesado ou que tenho Q me mover muito, sinto cm uma calentura na cabeça e tenho q me deitar pra passar,se pode me esclarecer fico muito agradecida,.meu [email protected]
Flavio Cesar 29/05/2016
Boa noite! Sofri um acidente de moto a 3 anos, tive diversas fratura e um traumatismo craniano e fquei com algumas sequela, até que pela gravidade do acidente graças a deus ficara poucas, mas uma das sequelas que mas me restringe de algumas atividades é parestesia que posso fazer para acabar com ela e sinto que no inverno é mais acentuada.
Obrigado na verdade é resumo basico do meu acidente.
Flavio Cesar 29/05/2016
Boa noite! Sofri um acidente de moto a 3 anos, tive diversas fratura e um traumatismo craniano e fquei com algumas sequela, até que pela gravidade do acidente graças a deus ficara poucas, mas uma das sequelas que mas me restringe de algumas atividades é parestesia que posso fazer para acabar com ela e sinto que no inverno é mais acentuada.
Obrigado na verdade é resumo basico do meu acidente.
Oi meu filho caiu de uma altura de 1,80 no sábado dia 21/05/2016 e desde esse dia ele ta tendo febre direto ele só tem 3,anos por favor me respondam
Oi meu filho caiu de uma altura de 1,80 no sábado dia 21/05/2016 e desde esse dia ele ta tendo febre direto ele só tem 3,anos por favor me respondam
Oi Fernanda! Meu filho aos 5 anos caiu desta mesma altura e foi bem complicado o caso.
Teve traumatismo craniano ficou em coma… Graças ao bom Deus e o neurologista que pra mim foi um anjo ele hoje esta ótimo, esta com 18 anos agora e por milagre de Deus e um excelente profissional da neurologia sem sequelas… Sugiro que consulte um neurologista para se tranquilizar. Ou o próprio pediatra avalia e encaminha se necessário. Abraç
Oi Fernanda! Meu filho aos 5 anos caiu desta mesma altura e foi bem complicado o caso.
Teve traumatismo craniano ficou em coma… Graças ao bom Deus e o neurologista que pra mim foi um anjo ele hoje esta ótimo, esta com 18 anos agora e por milagre de Deus e um excelente profissional da neurologia sem sequelas… Sugiro que consulte um neurologista para se tranquilizar. Ou o próprio pediatra avalia e encaminha se necessário. Abraç
Isso é brincadeira né?
Por que se não for, você deveria ser presa por não ter levado seu filho no hospital assim que o socorreu da queda.
Omissão de socorro é crime.
Gente assim não deveria ter filhos.
Isso é brincadeira né?
Por que se não for, você deveria ser presa por não ter levado seu filho no hospital assim que o socorreu da queda.
Omissão de socorro é crime.
Gente assim não deveria ter filhos.
Pelo Amor de Deus! Leve esse bebê ao neurologista urgente! De preferência na emergência e eles irão encaminha para um colega Neuro.
Isso é sério e pode comprometer o futuro dele caso realmente tenha tido uma lesão, isso tbm poder gerar óbito.
Por gentileza, procure um especialista URGENTE, não seja negligente.
Boa Sorte
Pelo Amor de Deus! Leve esse bebê ao neurologista urgente! De preferência na emergência e eles irão encaminha para um colega Neuro.
Isso é sério e pode comprometer o futuro dele caso realmente tenha tido uma lesão, isso tbm poder gerar óbito.
Por gentileza, procure um especialista URGENTE, não seja negligente.
Boa Sorte
Fui submetida a cirurgia craniana ,para tratamento de aneurisma cerebral . Desde então tem havido progressivo afundamento temporal ,insônia ,diagnóstico eclético ,e muitos outros sintomas . Esse afundamento compromete áreas cerebrais ? minha vida nunca mais foi a mesma . Tenho depressões ,pânico noturno e outros sintomas . Gostei a muito de um tratamento no geral ,como também reconstrução craniana .
Fui submetida a cirurgia craniana ,para tratamento de aneurisma cerebral . Desde então tem havido progressivo afundamento temporal ,insônia ,diagnóstico eclético ,e muitos outros sintomas . Esse afundamento compromete áreas cerebrais ? minha vida nunca mais foi a mesma . Tenho depressões ,pânico noturno e outros sintomas . Gostei a muito de um tratamento no geral ,como também reconstrução craniana .
Bem em 21/08/2014, sofri uma queda de bicicleta após ter apagado antes de cair (creio eu em decorrência da labirintite e o médico Otorrinolaringolista também confirmou mas não quis assinar em baixo), fiquei 18 dias em coma, a alta foi dada dia 16/09/2014 mas a minha memória só voltou dia 01/10/2014, hoje estou bem mais o que me incomoda mais, é o meu temperamento estou muito impaciente, irritado é normal.
Meu pai sofreu um acidente domestico e perdeu a memoria . Já fazem 15 dias e estou vom medo dele mão retornar . Vc fez algum tratamento pra recuperar?
Meu pai sofreu um acidente domestico e perdeu a memoria . Já fazem 15 dias e estou vom medo dele mão retornar . Vc fez algum tratamento pra recuperar?
Bem em 21/08/2014, sofri uma queda de bicicleta após ter apagado antes de cair (creio eu em decorrência da labirintite e o médico Otorrinolaringolista também confirmou mas não quis assinar em baixo), fiquei 18 dias em coma, a alta foi dada dia 16/09/2014 mas a minha memória só voltou dia 01/10/2014, hoje estou bem mais o que me incomoda mais, é o meu temperamento estou muito impaciente, irritado é normal.