Resultados do estudo: 63% dos participantes com má qualidade do sono tiveram a resiliência diminuída. Maior latência do sono, baixa eficiência, baixa qualidade, dentre outros, foram associados a uma menor capacidade em resistir aos problemas do dia a dia.
Segundo um dos pesquisadores, o estudo é o primeiro a “examinar a relação entre resiliência – definida aqui como a capacidade positiva de enfrentamento do estresse – e a qualidade do sono entre os veteranos e ativos do serviço militar, e que participaram dos conflitos no Iraque e Afeganistão”.
Mais detalhes
Para a pesquisa, foram avaliados 2.597 veteranos militares que estiveram naqueles países. 80% eram do sexo masculino, com idade média de 37 anos. Os instrumentos de análise utilizados focaram então os níveis de resiliência, a presença de transtornos de estresse pós-traumáticos, a qualidade do sono e a exposição ao combate.
São necessárias pesquisas adicionais sobre o tema, mas adianta-se que é um grande passo nas descobertas e tratamentos dos distúrbios do sono.
O resumo da pesquisa foi publicado no jornal Sleep.