A ciência sempre considerou até mais recentemente o sono humano um fenômeno global do cérebro, coordenado por redes neuronais especializadas e difusas que modulam toda a atividade cerebral. Mais especificamente, os neurocientistas atribuíam as alterações globais na excitabilidade cortical e a atividade reduzida nos sistemas de excitação/neuromodulação da formação reticular como os eventos determinantes da sincronização eletroencefalográfica que caracteriza o estado de sono. Mas isso parece cada vez mais discutível segundo as evidências dos últimos anos.
Como vimos, o sono já foi definido como um estado unitário e global em humanos e na maioria dos outros animais, coordenado por centros executivos no tronco encefálico, hipotálamo e prosencéfalo basal.
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