Muitas pessoas apresentam uma enorme dificuldade em dizer não. Uma tarefa simples, fácil? Você poderia até dizer que esse tema sequer mereceria um artigo só para ele. Contudo, a incapacidade de negar favores e tarefas, ou mesmo a dificuldade de privar-se de determinados prazeres, podem ser o estopim para iniciarmos um processo de profunda desorganização da vida que levamos, aproximando-nos do fracasso em muitos setores dela. É o caso do insucesso financeiro, de falharmos em cuidar da saúde ou do relacionamento e, ainda, dos inúmeros prejuízos emocionais que sofremos ao não defendermos as ideias que pensamos.
O cérebro “nasceu” para dizer não
Quando na verdade analisamos a questão do ponto de vista das neurociências, o cérebro se resume evolutivamente a uma estrutura orgânica incumbida de dizer essa palavrinha (não) mágica. O comportamento primordial de qualquer ser biologicamente vivo e ativo se baseia em ações reflexas. É preciso ser rápido e eficiente na resolução de problemas que envolvem a sobrevivência, e o reflexo é muito bom nisso. No entanto, a partir do momento que os organismos evoluíram e tais ações automáticas passaram a não ser mais tão vantajosas para os novos problemas, frear determinados comportamentos, não reagir instintivamente passou a ser a regra.
Ocorre que, a partir de um “excesso” de socialização vivenciado pelo homem moderno, em que nos reconhecemos mais aos olhos dos outros, onde a privacidade está reduzida e as informações sobre o nosso mundo particular vazam e são alvo de críticas ferozes, dizer não desagrada muitos do nosso convívio. Em determinadas situações, pressionados pelo estilo de vida estressante, sentimos que não devemos dizer não nem a nós mesmos. Teríamos o “direito”!
Nesse momento, fazemos compras que ultrapassam as economias, comemos mais do que o necessário (apenas por prazer!), fazemos coisas que nos aborrecem por medo de sermos difamados pelos colegas. O fato é que precisamos novamente reaprender a dizer não. E por que não o fazermos de uma maneira inteligente, capaz de manter o nosso bom curriculum social?
Seguem 5 dicas para dizer não de forma inteligente…
1. Desfaça-se de coisas supérfluas
Essa é a melhor maneira de dizer não aos gastos excessivos e à rotina estressante. Quando se está estressado com muitos afazeres simultâneos ou sufocado por questões financeiras, desfaça-se do não essencial. O resultado é óbvio: vai lhe sobrar tempo e dinheiro;
2. Deixe tudo bem explicado
Em algumas situações, para amenizar os possíveis “efeitos colaterais” de um não que precisa ser dito (o famoso “mal necessário”), uma explicação detalhada e convincente sobre o porque de fazê-lo pode ser crucial para deixar tudo em ordem e bem compreendido;
3. Prepare o seu almoço
Pode ser o almoço, o café, o jantar… Organizar as refeições é um meio eficiente de dizer não à alimentação desregrada. Além de economizar, você poderá entrar em forma se vier a priorizar os alimentos saudáveis em detrimento de uma refeição facilitada, estimulada pelo tempo corrido e dificuldade de locomoção nas grandes cidades. Não há desculpas! Leve o seu preparado para o trabalho se for o caso;
4. Dê o exemplo
Aí está o principal problema entre pais e filhos. Aqueles cobram um comportamento de privações destes, mas não dão o exemplo. Em determinadas ocasiões, nem é preciso dizer não: simplesmente não faça e demonstre, com isso, a importância da coerência entre o dizer e o agir;
5. Simplesmente diga ‘não’!
Às vezes não adianta. É preciso ser enfático e dizer com todas as letras. Module o tom de voz e a expressão facial para fazê-lo com firmeza, sem grosseria, de forma sincera. Um simples não é capaz de mudar todo o resto de uma vida…
Fonte da imagem: goo.gl/QHuhFS
Eu gostei muito da introdução, mas não tanto das 5 dicas. Achei que foram superficiais, algumas óbvias e muito específicas para determinados casos, como alimentação, relacionamento pai e filho.
Além disso, não concordo muito com a dica 2. Acredito que querer explicar tudo e justificar as ações muitas vezes torna o processo de dizer “não” mais complicado, pois permite ao interlocutor a argumentação, o que pode dissuadi-lo a dizer “sim”, ainda que continue querendo dizer “não”. Muitas vezes devemos simplesmente dizer “não”, como apresentado na dica 5, porém, ao meu ver não como último recurso. Ou seja, se não conseguir convencer o interlocutor, simplesmente diga “não”. Obviamente é apenas uma opinião.
Obrigado por compartilhar o texto e nos fazer refletir sobre o assunto.
Eu gostei muito da introdução, mas não tanto das 5 dicas. Achei que foram superficiais, algumas óbvias e muito específicas para determinados casos, como alimentação, relacionamento pai e filho.
Além disso, não concordo muito com a dica 2. Acredito que querer explicar tudo e justificar as ações muitas vezes torna o processo de dizer “não” mais complicado, pois permite ao interlocutor a argumentação, o que pode dissuadi-lo a dizer “sim”, ainda que continue querendo dizer “não”. Muitas vezes devemos simplesmente dizer “não”, como apresentado na dica 5, porém, ao meu ver não como último recurso. Ou seja, se não conseguir convencer o interlocutor, simplesmente diga “não”. Obviamente é apenas uma opinião.
Obrigado por compartilhar o texto e nos fazer refletir sobre o assunto.
EU NÃO GOSTEI DESSE TEXTO: EU, SIMPLESMENTE, ADOREI ESSE TEXTO..! PARABÉNS..!