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Home Saúde & Alta Performance Cerebral

Mindfulness: o benefício além da saúde mental

por Carlos Henrique
18 de junho, 2016.
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mindfulness-saúde-mental
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Você já parou para pensar na saúde? E, principalmente, em quando ela já não é tão plena assim?
No meio de tantas doenças crônicas, dores e cartelas de medicamentos, vemos que é difícil nos manter saudáveis. E é nessas horas que buscamos outros recursos.
Exemplos? Aquelas medidas que exploram a “ligação mente-corpo” cumprem bem o papel.
Isso parece muita bobeira, não é mesmo? Se você pensa assim, mais uma pergunta: já conhece a Mindfulness?
Se não, deveria. Ela pode ser a chave para a tão sonhada saúde.
Ainda duvida? Veja o que é a Mindfulness e como ela pode ajudar em vários problemas de saúde.

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O que é Mindfulness?

Mindfulness (que não tem uma tradução certa para o português) seria mais bem definida como a atenção plena no momento presente, sem julgamentos.

Ela vem das tradições Budistas milenares, dos orientais e trabalha muito com as idéias de aceitação e abertura: aceitar o presente como ele é e estar aberto(a), momento a momento, ao que acontecer (no mundo exterior ou em nosso mundo interior).
Hoje, já ficou claro como a Mindfulness ajuda em vários problemas de Saúde Mental.
Ela foi até mesmo adaptada na Redução de Estresse Baseada em Mindfulness (Mindfulness-Based Stress Reduction – MBSR), como forma de tratamento [1].
Depois, ainda foi incorporada à terapia cognitiva para formar a Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT) [1].
Ela envolve várias práticas, sendo a mais famosa a meditação. E se engana quem acha que ela é só relaxamento e calma!
Ela melhora nossa atenção e a capacidade de escolha e ainda vai além disso: também pode melhorar por, si só, a saúde física [1].

Doenças Cardiovasculares

As pesquisas nessa área envolvem, principalmente, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Insuficiência Cardíaca, mas também são investigados os efeitos da Mindfulness em pessoas saudáveis.
Antes de tudo, o principal efeito dessa prática aqui é, como em todas as outras doenças, a melhor cooperação com o tratamento.
Contudo, a meditação, por si só, reduzia a pressão arterial heartsistólica e a diastólica dos sujeitos dos estudos. A redução era pequena, mas era suficiente para ser considerada significativa!
A meditação também diminuiu os sintomas cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca e reduziu sua frequência cardíaca (o que é, inclusive, um dos objetivos do tratamento dessas doenças) [1].

Diabetes Mellitus

Há muito tempo o estresse vem sendo estudado no Diabetes Mellitus (DM).
diabetesPor quê? Porque ele é muito associado a dificuldades no controle da glicose plasmática (glicemia), mesmo quando o tratamento medicamentoso é seguido rigorosamente.
Já dá para adivinhar onde a Mindfulness entra aqui, não?
Nas pesquisas, os praticantes tiveram uma melhora considerável da glicemia e mesmo da hemoglobina glicada (marcador associado ao desenvolvimento de complicações).
Também houve melhor manejo da dor em pacientes que já tinham comprometimento neurológico (neuropatia diabética) [1].

HIV/AIDS

Aqui, os princípios básicos da Mindfulness foram a chave para os resultados.
A AIDS é uma doença que ainda envolve muito preconceito e é emocionalmente difícil de administrar.
Consequentemente, o principal efeito da meditação virusfoi reduzir as emoções negativas, a impulsividade, as reações de agressividade, melhorar o auto-cuidado e criar um sentimento de grupo.
Tudo isso melhorou muito a aceitação do tratamento (cheio de efeitos colaterais) e resultou em consequente aumento da imunidade dos pacientes [1].

Doenças Gastrointestinais

Esse campo já é mais misterioso. Há poucas pesquisas sobre esse assunto.
Observou-se que a Minfulness reduz muito os sintomas da Síndrome do Intestino Irritável (doença funcional, sem uma base anatômica ou fisiológica que a expliquem) [1].
Isso era até bem esperado. Mas algumas pesquisas também trazem outras surpresas.
Já ouviu falar das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)? São doenças inflamatórias (incluindo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa) que cursam com diarréia, dores abdominais e perda de sangue nas fezes, além de emagrecimento.
Uma dessas pesquisas testou se seria possível realizar as intervenções baseadas em Mindfulness nessa população [2]. É algo tecnicamente difícil de fazer pelos próprios sintomas da doença.
Contudo, não só se descobriu que isso é possível como, meio que “sem querer”, também descobriu que a meditação reduz os sintomas da doença, mesmo que de maneira leve [3].
O ruim é que poucas pessoas aceitaram participar dessa pesquisa e o resultado não foi estatisticamente significativo, sendo necessárias novas pesquisas para confirmar mesmo esse efeito.
Uma coisa é certa: a Mindfulness equilibra as nossas respostas inflamatórias, evitando tanto seu excesso (como no caso das DII) quanto sua falta [4].

Obesidade

Não. Antes que comecemos: meditar por si só não gasta calorias ou queima aquelas gordurinhas. Aqui o efeito também é predominantemente psicológico.
“Mas achei que esse artigo era sobre os efeitos da Mindfulness no corpo! Não era?” A diferença é que, aqui, a prática atua em comportamentos bem específicos e não só no estresse ou na ansiedade.
Pesquisas mostraram que meditar inibe 3 comportamentos específicos:
– O binge eating (comer, compulsivamente, obesitygrandes quantidades de alimento de uma vez);
– O emotional eating (o comer desencadeado por alegria, tristeza ou outros estímulos emocionais) e
– O external eating (quando a pessoa não consegue segurar o impulso ao ver alimentos ou sentir seu cheiro, por exemplo) [5]
A Mindfulness, inclusive, ensina a comer meditando. Ou seja, comer bem devagar, prestando atenção em todos os estímulos que o alimento oferece: forma, cor, cheiro, textura, sabor, o som da mastigação, etc.
Como resultado, conseguimos comer devagar, o que nos deixa mais satisfeitos, diminui a ingestão de alimentos e permite uma melhor digestão, reduzindo o ganho de peso.

Gravidez

Sim, a Mindfulness promete até na gestação.
cradleÉ claro que a gravidez é um momento de estresse, especialmente em seu fim quando o parto e toda uma mudança de estilo de vida se aproximam.
Com esse objetivo, foi criado o Mindfulness-Based Childbirth and Parenting (MBCP) [6]. É uma forma de “treinamento” realizado com mães no último trimestre da gestação, bem como seus parceiros.
Um dos principais problemas dessa fase da gestação é bem óbvio: a dor! E, para a tristeza das futuras mães, poucos medicamentos podem ser usados nesse caso (já que muitas drogas são tóxicas ao bebê).
Mas o que a meditação tem a ver com isso?
As pesquisas observaram que o “estar mais presente, sem julgamentos” da Mindfulness aumentou muito a aceitação da condição de gestante.
Aceitando melhor as dores do parto, elas se sentiam mais capazes de suportá-las, tinham menos medo de perder o controle e compreendiam melhor a natureza temporária (e inevitável) do que estavam vivenciando [7].
A prática também promete reduzir a incidência da depressão pós-parto e melhorar os cuidados dos pais com os bebês recém nascidos (daí a participação dos parceiros no programa) [7].

A importância

O que a Mindfulness tem a ensinar é algo que as pessoas buscam muito, mas nem sempre conseguem: viver o momento. E a aceitá-lo.
Não como uma resignação, mas como um jeito mais maduro de enxergar cada situação: aceitar o que é inevitável, mas agir quando intervenções forem possíveis e necessárias.
Por isso ela melhora a tomada de decisões: a pessoa se torna mais consciente de si e do que ocorre a seu redor. Ela melhora o auto-conhecimento, a sensopercepção, a atenção e, como efeito colateral, gera tranquilidade.
Muitas vezes, seu efeito benéfico nas doenças é simplesmente melhorar a compreensão, cooperação e atitude do paciente em relação ao tratamento.
Mas, não é bem esse o ponto-chave de qualquer tratamento?
Por isso, ela não é útil apenas para condições psiquiátricas, mas também para doenças orgânicas e para aquelas pessoas que já são consideradas saudáveis.
Ao mesmo tempo, nem tudo são rosas: a Mindfulness também tem suas contraindicações. Por isso, é importante conhecer melhor a prática para que possamos usufruir de todos os benefícios que ela nos oferece.
Viver mais no momento presente é um vontade de todos. Deve ser a sua também, não? Por que não começar a meditar agora mesmo?
 

Sabia que você ia querer meditar depois dessa! Quer saber como? Clique neste link e veja 5 passos simples para começar a meditar.

 

Referências: 

  1. International Scholarly Research Network (ISRN) Psychiatry, 2012
  2. Trials, 2013
  3. Trials, 2015
  4. Frontiers in Human Neuroscience, 2012
  5. Obesity Reviews, 2014
  6. Journal of Child and Family Studies, 2010
  7. British Journal of Midwifery, 2009

Imagens:

  1. YouTube (via Google Images)
  2. iStock
  3. creaTTor
  4. ibidi
  5. vector-eps
  6. publicdomainvectors.org
  7. coach.me
Tags: meditaçãomindfulnesssaúde físicasaúde mental
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