Pesquisador da Whichita State University utiliza nova abordagem sobre lesões na medula espinhal. A pesquisa utiliza sinais elétricos para reparar danos nos tecidos.
Sabe-se que lesões na medula espinham podem causar a morte das células que a circundam. Mas, há boas novidades: um dos mecanismos de defesa do organismo, neste caso, é a regeneração e migração de um tipo de célula de apoio, chamada de células de Schwann, a famosa bainha de mielina.
Mas, e aí? O que exatamente essa célula faz?
Ela atua diretamente na mielinização, isto é, no revestimento dos nervos no local da lesão. Assim, ocorre que há a recuperação de algumas funções da medula espinhal. Li Yao, pesquisador responsável pelo estudo, acredita que os sinais elétricos poderiam apontar essas células para o local da lesão. A descoberta seria uma porta aberta para a área médica incluir este tipo de tratamento nas lesões neuronais.
A pesquisa de Yao estuda o mecanismo molecular de migração das células em campos elétricos, a partir de uma sequência de RNA, responsável por sinalizar sinalizar os caminhos para as células de migração. O pesquisador descobriu que a migração celular para a região da lesão aumentou de forma significativa com a atuação do campo elétrico.
Apesar de recente, a descoberta de Yao pode ter grandes contribuições para a medicina. “Nosso trabalho tem implicações para a reparação do sistema nervoso central, e a aplicação de um campo elétrico pode ajudar”, finaliza o pesquisador.