O cérebro é um órgão extremamente sensível à agressões. Apesar de possuir uma boa capacidade de adaptar-se às novas condições a ele impostas, é preciso ficar muito atento já que muitos desses agravos podem resultar em prejuízos permanentes.
1. O sedentarismo
Uma causa tem sido diretamente determinante para que nos tornássemos homens e mulheres sedentários: a tecnologia. Por outro lado, por meio dela, temos tido acesso constante a informações que nos alertam sobre a importância de mudar o estilo de vida e deixarmos de lado as vidas sedentárias. O sedentarismo está associado à hipertensão arterial, maior risco de doenças cerebrovasculares, maior ocorrência de demência vascular, diminuição do feedback proprioceptivo e sensorial que ocorre quando nos exercitamos, e muito mais. Vários estudos já evidenciaram os benefícios cognitivos, sensitivos e motores da atividade física regular;
2. Os distúrbios do sono
O cérebro necessita de descanso, tempo para se organizar, descartar coisas supérfluas e consolidar memórias úteis. O sono tem muito a ver com isso. Privar-se de uma boa noite de sono pode significar privar o cérebro de uma ótima oportunidade para desenvolver da melhor forma possível suas funções mentais;
3. Uma educação deficiente
O cérebro é o órgão da criatividade, da resolução de problemas. O cérebro avalia o ambiente e determina as melhores ações tomando como base as memórias armazenadas em seu “arquivo interno”. Se vivemos em um ambiente monótono, o cérebro padece de estímulos, novas memórias perdem a oportunidade de se formar e o cérebro certamente tende a atrofiar aquelas áreas menos utilizadas. Uma educação de qualidade e que constantemente se renova à luz do desenvolvimento pedagógico-científico é imprescindível;
4. Uma má alimentação
Devido à grande variedade de funções executadas e o enorme gasto de energia e nutrientes, o cérebro requer um aporte otimizado destes. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso é fundamental. Um exemplo seria a deficiência de ácido fólico para as gestantes, o que pode determinar o nascimento de bebês com sérios problemas neurológicos;
5. A imprudência
A imprudência é um dos fatores que mais indiretamente danificam o cérebro e a mente. Se tomamos consciência dos malefícios que algo pode nos causar e, mesmo assim, o fazemos, somos imprudentes. Motoristas imprudentes podem sofrer traumatismos cranioencefálicos graves, usuários de álcool imprudentes podem “entrar em coma” ao ingerirem doses excessivas, pessoas com epilepsia podem sofrer sérias lesões cerebrais se, por imprudência, deixarem de tomar suas medicações prescritas. A imprudência deve ser combatida de forma consciente, tomando como base estudos científicos e exemplos sociais;
6. A arrogância
A falta de humildade é um dos maiores inimigos da deficiência de aprendizado. Quem não tem dúvidas ou não questiona suas cegas convicções, certamente deixará de aprender muito, se tornará mais imprudente em suas ações e menos versátil na resolução de problemas. A arrogância e a ignorância tendem a caminhar juntas;
7. A solidão
Ficar sozinho de vez em quando é mais do que natural, até necessário em alguns momentos. Entretanto, a solidão é a maior privação pela qual um cérebro supersensível pode estar submetido. Acreditamos nisso porque uma pessoa com quem interagir é certamente a maior fonte de estímulos variados que um cérebro pode dispor.
Fiquei feliz ao ler esta matéria, estou 100% em dia com o sugerido! Estou com 79 anos, faço academia 3 dias por semana, leio pelo menos 2 livros por mês, faço aula de inglês uma vez por semana, e sinto-me muito bem, apesar de ser portador de Esclerose Múltipla (RR) dêsde os 29 anos, ou seja há 52 anos!
Excelente matéria, já sabia alguma coisa sobre o artigo,mas acrescentou muito para a minha qualidade de vida.
Excelente matéria, já sabia alguma coisa sobre o artigo,mas acrescentou muito para a minha qualidade de vida.
Artigo muito bom
Artigo muito bom
Excelente matéria. Parabéns!
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É preciso não ficar muito hipocondríaco quanto a isto, pois é inevitável dar muitas cabeçadas por aí e esquentar muito a moringa durante uma vida:
Na infância não podemos resistir aos doces, comidas gordurosas, refrigerantes e outras guloseimas, pois instintivamente o corpo urge por energia.
Na juventude, ainda com o corpo pedindo mais e mais energia, vai também pedir mais e mais sexo. Provavelmente, seremos imprudentes e/ou arrogantes nesta época, pois ainda estamos a aprender (não sabemos nada, mas achamos que sabemos tudo).
Na fase adulta vamos perder o sono por causa das contas a pagar, dos problemas pessoais, da crise da meia-idade do filhos, conflitos familiares, profissionais etc.
No fim da vida, virá alguma a solidão…
Então é bom lembrar que o cérebro possui uma certa resiliência. Ex-usuários de álcool e drogas sabem muito bem que o maior problema depois de se livrarem do vício é que o cérebro continua muito ativo, infelizmente, muitas vezes fica só lembrando quão estupidamente se perdeu tempo e detonou o próprio corpo… Mas, então, é tarde demais.
É preciso não ficar muito hipocondríaco quanto a isto, pois é inevitável dar muitas cabeçadas por aí e esquentar muito a moringa durante uma vida:
Na infância não podemos resistir aos doces, comidas gordurosas, refrigerantes e outras guloseimas, pois instintivamente o corpo urge por energia.
Na juventude, ainda com o corpo pedindo mais e mais energia, vai também pedir mais e mais sexo. Provavelmente, seremos imprudentes e/ou arrogantes nesta época, pois ainda estamos a aprender (não sabemos nada, mas achamos que sabemos tudo).
Na fase adulta vamos perder o sono por causa das contas a pagar, dos problemas pessoais, da crise da meia-idade do filhos, conflitos familiares, profissionais etc.
No fim da vida, virá alguma a solidão…
Então é bom lembrar que o cérebro possui uma certa resiliência. Ex-usuários de álcool e drogas sabem muito bem que o maior problema depois de se livrarem do vício é que o cérebro continua muito ativo, infelizmente, muitas vezes fica só lembrando quão estupidamente se perdeu tempo e detonou o próprio corpo… Mas, então, é tarde demais.
Creio que a espiritualidade ajude ao indivíduo a manter o auto-controle. Espiritualidade, e não a religião.
Creio que a espiritualidade ajude ao indivíduo a manter o auto-controle. Espiritualidade, e não a religião.
informácões fantásticas, precisamos de coisas importantes assim.Obrigada!!!!
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Excelente matéria.