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Inteligências múltiplas: como aprender melhor

por Leonardo Faria
6 de dezembro, 2015.
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Aprendendo de múltiplas maneiras

É muito neurosaber num único espaço. Se antes os alunos vinham para adquirir conhecimento, hoje percebe-se que o desafio está embasado nos 4 pilares da educação: “aprender a conviver/ser”, “aprender a aprender/fazer” e o elemento chave para esta aprendizagem continua sendo o professor. É ele quem vai ser o potencializador das aprendizagens; ele é o articulador das múltiplas inteligências que habitam o contexto educacional.

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“O homem limitado e restrito do início do século XX é gloriosamente substituído pela ciência do nascer do século XXI por um novo homem, múltiplo, holístico, ilimitado na capacidade de expansão de seu cérebro. Alguém que, se quiser, tem muito pouco a perder e todo futuro a ganhar.” Celso Antunes

Conforme Palmini (2011), “se existe algo que todo avanço tecnológico na área das neurociências está mostrando é que o papel do professor é cada vez mais – e não cada vez menos – importante nos processos educacionais.” E, nesse sentido, Antunes (2015, p. 15) complementa: “o professor não perde espaço nesse novo conceito de escola. Ao contrário, transforma a sua na mais importante das profissões, por sua missão de estimulador da inteligência e agente orientador da felicidade. ”A sala de aula é um verdadeiro laboratório de neuroaprendizagem. Um espaço de encontro entre diversos saberes onde cada pessoa traz consigo experiências diferenciadas. Agregadas a fatores genéticos e culturais, tais experiências a faz diferente, singular, única no seu modo de ser e estar. O cérebro possui bilhões de neurônios e trilhões de sinapses. Imaginem 15, 20, 30 delas juntas numa única sala de aula. Poeticamente, poderíamos dizer que há uma galáxia de neurônios habitando cada contexto escolar.
Em tempos neurocientíficos, dinâmicas de aulas pautadas quase que somente nas inteligências linguística e lógico-matemática já não são mais suficientes, pois nos descobrimos como seres de potencialidades. Isto requer que o professor faça seu planejamento objetivando com que mais áreas de nossa arquitetura cerebral sejam colocadas em funcionamento. As aulas de matemática podem vir com o som da música, da leitura do problema a ser resolvido, da dramatização do exercício, da confecção e manuseio de materiais para a resolução do enunciado, da introspecção do aluno para tentar resolver a atividade, da partilha no grupo daquilo que entendeu sobre a mesma e, quem sabe, tudo isso possa ser feito ao ar livre, em algum espaço da escola.
E qual a importância dessas atividades multidisciplinares para os alunos? Simples: a exploração dos sentidos, a ampliação de suas percepções, a oportunidade de desenvolver mais inteligências (competências e habilidades). Todos possuímos mais do que uma inteligência, mas elas podem permanecer adormecidas caso não sejam estimuladas. Por isso é essencial proporcionar situações para que elas floresçam.

inteligências-múltiplas-aprendizagem
O estímulo do ambiente educacional é fator determinante na organização cerebral e, nesse sentido, a teoria de Howard Gardner nos diz que todos somos capazes de conhecer o mundo através das oito formas de inteligência.

Neurologicamente, as experiências são oportunidades para nosso cérebro ir se aperfeiçoando. Se um indivíduo vive num ambiente onde nunca lhe é proposto atividades cinestésico-corporais, de que forma poderá aflorar um ator, atleta, bailarino, mímico ou cirurgião? De que forma este cérebro irá entender que ele possui condições de realizar estas atividades? O estímulo do ambiente também é fator determinante na reorganização cerebral e nesse sentido a teoria de Howard Gardner, as Inteligências Múltiplas, nos diz que todos somos capazes de conhecer o mundo através da linguagem, da análise lógico-matemática, da representação espacial, da música, do uso do corpo para resolver problemas ou para desempenharmos certas atividades, da interação com a natureza, da compreensão de outras pessoas, e compreensão de nós mesmos.
O professor deve ter a competência de proporcionar atividades que contemplem todas as inteligências, fazendo com que o aluno possa aperfeiçoar aquilo que já tem de melhor. E, ao mesmo tempo, resgatar este indivíduo proporcionando-lhe o vivenciar de todas essas inteligências:

Cinestésico-corporal

Envolve coordenação e destreza física, usando as habilidades motoras amplas e finas, expressando-se ou aprendendo através de atividades corporais/sensoriais. Ela pode ser intensificada através de dramatização/mímica, atividades esportivas e atividades de dança.

Interpessoal

Envolve a habilidade e competência de relacionar-se com o outro. Ela pode ser intensificada através de jogos cooperativos, projetos em grupo e gincanas escolares.

Intrapessoal

Envolve a compreensão de si, o entendimento de suas próprias intenções, objetivos e emoções. Ela pode ser intensificada através de atividades que contemplem a autoavaliação, a introspecção, o falar sobre si mesmo e sobre seus sentimentos (alfabetização emocional).

Linguística

Envolve a leitura, a escrita, a fala, a apropriação e fluência em idiomas, a facilidade para usar a “lábia” para alcançar objetivos. Ela pode ser intensificada através da leitura e escrita de textos ou livros, jogos envolvendo comunicação, uso de vários tipos de tecnologia e apresentação de trabalhos para outras pessoas.

Lógico-matemática

Envolve o pensamento dedutivo e o raciocínio lógico, o uso de números e outros símbolos matemáticos e a investigação de questões científicas. Ela pode ser intensificada através de jogos e desafios que envolvam o raciocínio lógico.

Musical

Envolve a compreensão e a expressão através da música e movimentos rítmicos, dança e sons. Habilidade de compor e apreciar padrões musicais. Ela pode ser intensificada através de propostas que contemplem a música: jogos e atividades rítmicas, cantar, dançar, tocar instrumentos e compor músicas.

Naturalista

Envolve a compreensão e a observação da flora e da fauna. Ela pode ser intensificada através de atividades que contemplem a exploração do ambiente, do estudo de animais e da criação de propostas de sustentabilidade locais e planetárias.

Visual-espacial

Envolve a percepção visual do ambiente, a capacidade de criar e manipular imagens mentais e a orientação do corpo no espaço. Ela pode ser intensificada através de experiências envolvendo artes gráficas e plásticas e de exercícios que contemplem as habilidades de observação. O uso de games também é muito eficaz.
A verdade é que podemos aprender de múltiplas maneiras. Porém, cada indivíduo se diferencia no uso dessas inteligências, na maneira como elas são evocadas e combinadas para realizar diferentes tarefas. Inteligência também se aprende! Por isso, o papel do professor é essencial ao fazer o aluno empregar múltiplas habilidades. Em alguns casos, poderá fazer com que o mesmo supere limitações genéticas. Antunes (2015, p.106) cita o exemplo de Garrincha: mesmo com as “pernas tortas” conseguiu mostrar toda a exuberância de suas inteligências cinestésico-corporal e visual-espacial.
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Gardner criou esta teoria estudando o comportamento humano, independente de crianças/pessoas normais, superdotadas ou com alguma dificuldade de aprendizagem. Acabou contestando o famoso teste de QI, elaborado por Binet, pautado nas inteligências lógico-matemática, linguística e na rapidez com que os testes eram resolvidos. Hoje, através de Gardner, conseguimos perceber a importância dos estímulos adequados para o desenvolvimento das múltiplas inteligências. Adultos, inclusive, podem se perceber examinando potenciais deixados adormecidos durante alguma fase de suas vidas.
Quando alunos são desafiados a demonstrar conhecimentos e habilidades de diferentes formas, automaticamente lhes é proporcionado o aumento do envolvimento na aprendizagem, ampliando suas vivências e, consequentemente, aumentando o número de conexões sinápticas. As aulas se tornam mais interessantes e menos propensas à indisciplina.
Fontes:

  1. ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. Campinas: Papirus, 2015.
  2. ARMSTRONG, Thomas. Inteligências Múltiplas na Sala de Aula. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Tags: aprendizageminteligência
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Leonardo Faria

Leonardo Faria

Neurocirurgião (UFU) com Título de Especialista pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). CEO da Neurocirurgiões do Triângulo. Criador do Meu Cérebro e CEO da My Brain University, primeira universidade inteiramente digital sobre o cérebro. Pós-graduado em Neurociências e Comportamento (PUCRS). Empreendedor digital certificado pela Singularity University com imersão no Vale do Silício (EUA). Idealizador do Congresso Online Meu Cérebro (COMECE), maior evento inteiramente online sobre cérebro e neurociências já realizado no Brasil de forma interdisciplinar. Autor de e-books e palestrante. Mentor na My Brain University®.

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