A hipnose é amplamente estudada, principalmente na área da saúde e neurociência. Pode ser entendida como uma indução guiada por profissional habilitado, na qual o paciente experimenta vários estados de consciência; caracteriza-se por período alterado da percepção.
Na hipnose, a pessoa tem algumas de suas funções cerebrais sensibilizadas para que possa desenvolver a chamada atenção seletiva. O hipnotizado é direcionado, por meio das várias técnicas hipnóticas, para o objeto em foco.
Para alguns pesquisadores, qualquer estado de profunda atenção obtido de maneira voluntária é considerado hipnose. Além disso, ela possui diferentes efeitos nas pessoas; algumas definem a experiência como benéfica e de intenso relaxamento.
O Instituto Brasileiro de Hipnologia define o termo como aquele que “abrange qualquer procedimento que venha causar, por meio de sugestões, induções ou condicionamentos, mudanças no estado físico e mental, podendo produzir alterações na percepção, nas sensações, no comportamento, nos sentimentos, nos pensamento e na memória, inclusive desencadeando reações neurológicas, endócrinas e metabólicas”.
Várias sociedades em todo o mundo se dedicam ao estudo da hipnose. No Brasil temos a Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH).
Como fica o cérebro de uma pessoa hipnotizada?
O nome hipnose vem de Hypnos, deus grego do sono, por conta da semelhança do estado de transe com aquele de sonolência. Porém, na hipnose a pessoa não dorme, embora as características do processo sejam parecidas com o sono; o paciente diminui a capacidade de resposta reflexa e também a mobilidade do corpo, podendo ficar muito relaxado ou o contrário, com os músculos bem contraídos.
O eletroencefalograma – exame que avalia a atividade elétrica do cérebro – mostra que, no início da hipnose, o ritmo eletroencefalográfico é de repouso e, ao mesmo tempo, atenção intensa. Em outras palavras, o paciente mantém a concentração.
Um estudo que analisou a atividade cerebral durante a hipnose mostra que, nesse estado, várias áreas cerebrais são afetadas e processos complexos acontecem. Ou seja, o cérebro passa por alterações funcionais durante a hipnose.
Hipnose realmente funciona?
Por um lado, existem mitos e muita polêmica acerca de sua eficácia, como promover ou não respostas para a subjetividade humana. Por outro, diversas pesquisas têm reforçado o valor científico da hipnose. Alguns relatam que o estado de intensa concentração do paciente faz com que ele se lembre de imagens, situações, momentos e sentimentos que seriam difíceis e até mesmo impossíveis de serem recordados fora desse processo.
As técnicas hipnóticas têm sido utilizadas para tratar distúrbios do sono e combater a ansiedade. Diversos estudos mostram outras aplicações da hipnose. Ela é considerada instrumento útil em diversas áreas, como medicina e odontologia. Especialistas dessas áreas a empregam, por exemplo, para diminuir a necessidade de sedação ou anestesia em determinados procedimentos.
Além disso, a hipnose é amplamente utilizada como ferramenta na psicoterapia, na psicanálise. Outros estudos evidenciam que a hipnose também é importante para pessoas que sofrem com a fibromialgia.
O hipnotismo é ainda empregado no tratamento das mais diversas dores, como cefaleias e dores crônicas. Um exemplo é para aliviar a dor nos casos de câncer. Segundo o Instituto Brasileiro de Hipnologia, a hipnose é reconhecida e regulamentada pelos conselhos federais de Odontologia, Medicina e Psicologia como ferramenta de trabalho.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia também sobre os principais tipos de hipnose.
olá gostaria de saber onde fazem hipnose aqui em Brasil, Moro em londrina e gostaria de visitar uma pessoa que tenha a experiência para faze-lo.
Obrigada