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Diferença entre psicólogo e psiquiatra: saiba qual especialista procurar

Leonardo Faria por Leonardo Faria
30/04/2024
em Geral
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7

Vivemos uma época em que a incidência de transtornos mentais é elevadíssima. Entre os especialistas da mente e do cérebro, tanto o psicólogo quanto o psiquiatra podem ajudar você a lidar com problemas de saúde mental. No entanto, existem particularidades sobre a atuação de ambos. A primeira diferença entre psicólogo e psiquiatra diz respeito à sua formação acadêmica.
Diferença entre psicólogo e psiquiatra
Psiquiatras fazem curso de medicina, como qualquer médico, e se especializam na residência em psiquiatria. Psicólogos estudam psicologia para compreender a mente e o comportamento humano. Ter formação médica permite aos psiquiatras receitar remédios, o que psicólogos não fazem. Ambos são treinados para fazer psicoterapia, conversando com pacientes sobre problemas de cunho psicológico. No entanto, eles buscam solucionar tais questões através de abordagens diferentes.
Psicólogos observam muito o comportamento do paciente, se atentam aos pensamentos ruins que podem causar o problema de quem buscou ajuda. Também prestam atenção aos padrões de sono e alimentação, por exemplo. Focam nas emoções e na mente.
Já psiquiatras estão mais ligados à biologia e neuroquímica, observando desequilíbrios químicos do cérebro. Para diagnosticar, podem solicitar testes psicológicos feitos por psicólogos, testes laboratoriais e exames de neuroimagem como a tomografia computadorizada. É comum que receitem remédio.

O que faz um psicólogo? E o psiquiatra?

De acordo com a Associação Americana de Psicologia (APA), psicólogos “têm treinamento profissional e habilidades clínicas para ajudar as pessoas a aprender a lidar de forma mais eficaz com problemas de vida e problemas de saúde mental”. A APA aponta algumas situações em que o psicólogo pode ajudar: lidar com situações estressantes, superar vícios, gerenciar doenças crônicas, romper barreiras que impedem alguém de alcançar objetivos e lidar com a ansiedade, por exemplo. Para isso, geralmente utilizam terapia – que tem variados tipos, como psicanálise e terapia cognitivo-comportamental, por exemplo.
A Associação Americana de Psiquiatria aponta que “psiquiatria é o ramo da medicina focado no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais, emocionais e comportamentais”. O psiquiatra é um médico especializado em saúde mental, que inclui tratar transtornos por uso de substâncias, por exemplo. Psiquiatras avaliam “aspectos mentais e físicos dos problemas psicológicos”, segundo o órgão. Alguns exemplos que podem levar alguém a procurar esse profissional: podem ser problemas súbitos, como ataque de pânico, alucinações, pensamentos de suicídio ou ouvir vozes; ou ainda questões de longo prazo, como sentimentos de tristeza, ansiedade e desesperança que acabam prejudicando o cotidiano da pessoa.

Qual profissional buscar?

Qual profissional buscar? Psicólogo ou psiquiatra?
Especialistas explicam que psiquiatras geralmente tratam problemas mais graves de saúde mental, como depressão clínica, esquizofrenia e transtorno bipolar. Já psicólogos costumam cuidar de pessoas com transtornos menos severos. Caso você esteja na dúvida sobre qual dos dois procurar, é importante ter em mente que a tendência do psiquiatra é oferecer um tratamento com remédios. Psicólogos atuam por meio de psicoterapias, sem medicação.
A sugestão é que a pessoa escolha de acordo com o problema que tem. Alguém clinicamente deprimido pode ser ajudado por medicamentos. Uma pessoa que tem fobia de algo pode ter ajuda na terapia com psicólogo.
Algumas pessoas não gostam da ideia de tomar medicamentos, por isso, provavelmente, vão procurar um psicólogo primeiro. O psicólogo pode sugerir que o paciente consulte um psiquiatra se perceber nele sintomas graves, como pensamentos suicidas ou irracionais. Mas, em casos menos severos, a psicoterapia pode bastar para tentar ajudar o paciente.
Há uma tendência atual, inclusive defendida por nossos especialistas, de que o trabalho seja realizado em equipe. A pessoa é acompanhada por psicólogo e psiquiatra ao mesmo tempo. Aliar os conhecimentos pode funcionar melhor em muitos casos.

Preciso de ajuda!

Não existe uma resposta definitiva para o dilema de procurar primeiro um psiquiatra ou psicólogo. No caso de ocorrerem sentimentos ruins intensos ou persistentes, pensamentos que incomodam ou comportamentos estranhos e inapropriados, que atrapalhem o bem-estar, o essencial é procurar ajuda profissional, um que saiba reconhecer quando a saúde mental não vai bem. A lição que fica é fazer algo para melhorar, que seja assumir e dizer: preciso de ajuda.
Ao procurar o psicólogo ou psiquiatra, você dá o primeiro passo concreto. Ambos podem ajudar, mesmo através da indicação de outro profissional, de outra especialidade. Buscar referências confiáveis desses profissionais é algo recomendado também.
No final das contas, a diferença entre psicólogo e psiquiatra acaba sendo útil na maioria das situações, pois fornece alternativas e pontos de vista distintos sobre um mesmo problema. Tanto um como o outro têm preparo e a questão da confidencialidade, por isso estão aptos a ouvir, guardar o que você diz e ajudar.

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Comentários 7

  1. Edson says:
    7 anos atrás

    Sempre que houver alguma definição para psicologia comparada a psiquiatria haverá discordância, pois uma e mente e a outra abstração e corpo ou uma e humanas e a outra humanas e biológicas.

    Responder
  2. Joana D'arc says:
    7 anos atrás

    Uma coisa não tem nada a ver com a outra você não é psicologo pra fazer essa comparação (estudante de comunicação social)

    Responder
  3. Alexandre Vieira Ferreira says:
    7 anos atrás

    Psicanalise, psicologia e psiquiatria são áreas do conhecimento em alguns termos diferentes e em outros afins, a psicanálise não é uma terapia da psicologia como citado em parte do artigo.

    Responder
  4. Rogério Paulo says:
    7 anos atrás

    Artigo completamente disparatado…

    Responder
  5. Ana says:
    7 anos atrás

    Sou psicóloga e não me vejo como “profissional do cérebro”. É uma definição limitadora.

    Responder
    • estevesayres says:
      7 anos atrás

      A senhora é “(…)Estudante de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Estagiária de reportagem em TV, apresentadora de boletim de notícias e colunista do MeuCérebro”!

      Responder
    • João Eduardo Lobão says:
      5 anos atrás

      Eu preciso de ajuda. em 2002 tive um acidente e um TCE, tive em coma uma semana embora não tenha qualquer memoria do ocorrido. Sei que fui para casa tipo vegetal, não comia sozinho tomar banho, andar, tinha que ir apoiado em alguém, nem a nível de necessidades, tinha que andar de fraldas. Quero fazer um aparte desde os 15 anos até aos 33 fui consumidor de drogas duras injectáveis. Neste momento estamos em 2019 e depois de grandes lutas, apoio familiar e alguma fisioterapia, hoje consigo ser minimamente autónomo, embora tenha permanentemente um zumbido intenso e agudo na parte trás e lateral do cérebro, tenho um andar aos S, falta de equilíbrio, não posso fazer movimentos bruscos a nível do pescoço pois chego a perder a visão e a desmaiar e caio sempre para o lado direito, embora o acidente fosse do lado esquerdo. tenho sempre os membros dormentes e falta de sensibilidade.
      Se houver alguém que me possa dar uma ajuda, ajudar a perceber o que se passa comigo, embora eu seja seguido em Imunodepressão e Neurologia e já tenha sido acompanhado em otorrinolaringologia, ninguém consegue perceber o que se passa. Será que tenho que viver com todas estas limitações ?
      Desde 2002 que não trabalho, portanto eu não vivo, sobrevivo.

      Responder

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