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Como funciona o cérebro de uma pessoa apaixonada

por Letícia Brito
20 de junho, 2018.
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O cérebro de uma pessoa apaixonada thumbnail
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“Ainda encontro a fórmula do amor” é o que diz a música de Kid Abelha. Aparentemente, ninguém encontrou até hoje, mas a neurociência já tem algumas pistas sobre como funciona o cérebro de uma pessoa apaixonada. Para início de conversa, tire o seu foco do coração. Ele pode até ficar acelerado, mas quem comanda tudo mesmo, quando estamos perdidos de paixão, é o cérebro.

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O amor romântico – o que namorados sentem um pelo outro, e não o que pais sentem pelos seus filhos, por exemplo – está por toda parte. Não no sentido literário da coisa, mas literalmente. Há mais de vinte anos, a antropóloga biológica Helen Fisher estudou 166 sociedades e encontrou pessoas sentindo este amor de tirar o fôlego em 147 delas.

A grande quantidade de enamorados espalhados por aí levanta a suspeita de que o sentimento pode ser estratégia da nossa natureza biológica. Em 2005, a mesma pesquisadora reuniu 2500 estudantes universitários e observou seus cérebros, com imagens funcionais de ressonância magnética.

Os participantes viram fotos de pessoas que eram especiais para eles (se é que você me entende) e de conhecidos. As fotos das pessoas amadas acendiam áreas do cérebro ricas em dopamina (o hormônio do bem-estar), a região do núcleo caudado (associada à expectativa e recompensa) e a área tegmentar ventral (relacionada ao prazer, atenção focalizada e motivação para buscar e conseguir recompensas).

A área tegmentar ventral faz parte do circuito de recompensa do cérebro, considerado uma rede neural primitiva, ou seja, que existe há muito tempo nos seres humanos, evolutivamente antiga.

Neuroquímica do amor

Neurotransmissores do amor

Quando estamos nos apaixonando, nosso cérebro é surpreendido por uma “chuva” de substâncias químicas relacionadas ao circuito de recompensa. Esta enxurrada faz o coração acelerar, as mãos suarem, as bochechas ficarem vermelhas… e vem aquela ansiedade!

O início da paixão é intenso. O nível do hormônio do estresse cortisol aumenta, preparando nosso corpo para lidar com a “crise” que está acontecendo. A dopamina, que faz o sistema de recompensa funcionar, também está muito presente quando alguém se sente amado. Isto faz do amor uma experiência prazerosa, semelhante à euforia do uso de álcool.

A dopamina também é liberada quando nos sentimos bem (durante o sexo, por exemplo) e tem um hormônio parceiro: a norepinefrina. Quando nos sentimos atraídos por alguém, as duas entram em ação e nos deixam eufóricos. Isto pode até diminuir o apetite e causar insônia. Tanta paixão que faz perder o sono e a fome.

Pele com pele e sexo liberam ocitocina, que faz com que um se sinta mais próximo do outro, aprofundando sentimentos de apego. A ocitocina também é conhecida como o “hormônio do amor” ou do carinho e provoca sentimentos de calma, segurança e contentamento. O comportamento que produz relacionamentos monogâmicos de longo prazo também têm ligação com outra substância: a vasopressina.

O amor é cego por conta disso

Além de proporcionar prazer e sentimentos de bem-estar, o amor dá uma mãozinha (ou põe o juízo à prova) desativando o caminho neural responsável pelas emoções negativas, como medo e julgamento social.

Nossos sentimentos positivos e negativos acontecem por duas vias neurológicas diferentes. O “caminho” dos sentimentos positivos conecta o córtex pré-frontal ao núcleo accumbens. Já nos negativos, o núcleo accumbens está ligado à amígdala. Quando vivemos o amor romântico, o maquinário neural responsável por fazer avaliações críticas de outras pessoas (inclusive do parceiro) é desligado.

Mais que fogo de palha

Com o tempo, a tempestade de hormônios se acalma, a montanha-russa de emoções e a angústia diminuem. Isto pode acontecer dentro de um ou dois anos. Não significa que a paixão acabou, mas o estresse do início não está mais ali. Pelo contrário, agora o amor se torna um amortecedor contra o estresse. Aquelas áreas do sistema de recompensa e do prazer continuam ativadas, mas, geralmente funcionam com menos intensidade com o passar do tempo.

Apesar de estudos mostrarem que existe mudança ao longo do tempo – de um amor apaixonado para um amor chamado de compassivo (mais profundo e não tão eufórico) – não significa que o relacionamento precisa esfriar ou que a chama diminua.

Outra pesquisa, realizada em 2011, na Stony Brook University, mostrou que é possível permanecer “loucamente apaixonado” por alguém depois de décadas de casamento. Casais casados há, em média, 21 anos passaram por ressonância magnética. Foram encontradas as mesmas intensidades de atividades em áreas ricas em dopamina, que nos casais recém-apaixonados. O resultado mostrou que a excitação do romance pode permanecer depois que passa a fase mais intensa e turbulenta do início da paixão.

Reacendendo a chama do amor no cérebro

Reacendendo a chama do amor no cérebro

Para os casais que já estão juntos há muito tempo, e o amor apaixonado se transformou em amor mais compassivo e rotineiro, é possível reacender a sensação lá do início, com ajuda dos hormônios. A atividade sexual, por exemplo, pode aumentar os níveis de ocitocina e ativar o circuito de recompensa, fazendo com que os casais se desejem mais.

No mais, algumas ações nem precisam ser comprovadas por pesquisas para sabermos que valem a pena no relacionamento. Respeito, confiança e companheirismo são algumas delas. Já que relacionamento é parceria, que faça bem para todos os envolvidos, sem abusos, e com muitas sensações boas.

Tags: neuroanatomianeurofisiologiaNeurotransmissores
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Letícia Brito

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